A manhã seguinte começou como qualquer outra, mas o peso da conversa com Rafael ainda pairava sobre mim. Mesmo sem provas, ele tinha algo que não podia ser ignorado: determinação. Precisava garantir que ele permanecesse onde estava, sem chances de reverter a situação. Leila, como sempre, era um pilar de tranquilidade ao meu lado. Enquanto eu tomava café, ela entrou na cozinha com o cabelo solto, ainda usando meu moletom — um de seus hábitos que me derretia por dentro. — Preciso ir ao mercado. Quer algo em especial? — perguntou, pegando as chaves da casa. — Só volte logo. — Respondi com um sorriso, puxando-a para um beijo rápido. A sensação de normalidade que ela trazia para minha vida era como um bálsamo, mas também me fazia questionar cada decisão que me levou até aqui. Por quanto tem

