A distância entre mim e Leila era evidente, mesmo que ela não entendesse o motivo real. Eu a amava profundamente, mas a culpa que carregava era um fardo que me afastava, mesmo sem querer. Eu via isso nos olhos dela, nos pequenos gestos, na maneira como ela me observava em silêncio, esperando por algo que eu não conseguia dar naquele momento. Eu sabia que precisava mudar isso, ou acabaria perdendo o único motivo que ainda me fazia acreditar que eu poderia ser salvo.
Depois daquela conversa no sofá, decidi que precisava agir. Não podia permitir que a culpa ou o medo destruíssem o que tínhamos. Leila era tudo para mim, e eu precisava mostrar isso a ela, precisava me reconectar com a mulher que havia transformado minha vida de tantas formas. Decidi pegar férias no trabalho, algo que eu rarame
