Depois que saímos da sala, Leila não perdeu tempo e já começou a falar alto, chamando atenção de quem estivesse por perto.
— Leo! Amanhã você tá na obra às seis da manhã, sem desculpas! E não vem com essa de "esqueci o capacete", porque eu mesma vou te dar um. Na cabeça, se for necessário!
Leo arregalou os olhos e colocou as mãos no peito, fingindo indignação.
— Credo, chefe! Achei que tínhamos superado essa fase de violência física!
Leila apontou pra ele, tentando segurar o riso.
— Não testa minha paciência, Leo. Você não quer saber o que acontece quando ela acaba.
Eu me meti, tentando acalmar a situação com um sorriso.
— Calma aí, Leila. Vamos dar um desconto pro Leo, ele tá tentando melhorar.
Leo aproveitou minha intervenção e veio se esconder atrás de mim.
— Isso mesmo, Henry,
