Na manhã seguinte, Leo entrou na minha sala sem nem bater na porta. Ele parecia ainda mais inquieto do que no dia anterior. — Eu juro, cara, essa merda não sai da minha cabeça. — Ele disse, fechando a porta atrás de si. Suspirei, passando as mãos pelo rosto. — De novo isso, Leo? Ele ignorou minha impaciência e jogou um pequeno objeto sobre minha mesa. Um chaveiro metálico, discreto, sem nada de especial à primeira vista. — O que é isso? — Um rastreador. Franzi a testa. — Tá de brincadeira comigo? Ele me encarou sério. — Não tô. Isso é pra sua segurança. Se alguma coisa acontecer, eu sei onde você tá. Ri pelo nariz, cruzando os braços. — Isso tá parecendo coisa de filme, Leo. — Isso aqui é real. — Ele rebateu. — E a gente já fez coisas bem piores do que colocar um rastreador no

