O silêncio no apartamento foi interrompido pelo som do punho de Rafael colidindo violentamente com o meu rosto. O impacto me jogou para trás, e senti o gosto metálico do sangue na boca. Não tentei revidar. Apenas o encarei, atordoado, enquanto Leila soltava um grito abafado. — Rafael! O que você está fazendo? — ela exclamou, mas ele não parecia ouvir. Antes que Rafael pudesse dar outro passo, a porta do apartamento se abriu com força, e Bryan surgiu como um furacão. Ele por acaso estava indo me visitar e congelou ao ver a cena – Rafael com o punho cerrado, eu com sangue escorrendo pelo lábio. Num movimento rápido e instintivo, Bryan sacou sua arma e a apontou diretamente para Rafael. — Parado aí mesmo! Mãos para cima, agora! — Bryan gritou, sua voz firme e autoritária. Rafael congelou

