Os dias seguintes foram... estranhos. Leila respeitou meu pedido de tempo, mas eu sabia que ela ainda esperava algo de mim. Sempre que nos encontrávamos na Aurora, seus olhos me seguiam como se buscassem alguma pista de que eu ainda queria ela de volta. E, bom... eu queria. Mas isso não era o suficiente. Então, ao invés de me afundar em pensamentos, fiz o que Leo recomendou: saí para beber. A primeira noite foi um desastre. Leo me arrastou para um bar cheio de universitários barulhentos, me empurrou um copo de whisky e disse: — Henry, meu amigo, hoje é o dia em que você vai oficialmente parar de ser um viúvo emocional. — Você realmente precisa parar de me chamar assim. — Cala a boca e bebe. E eu bebi. Mas toda vez que alguém tentava puxar assunto comigo, minha mente me traía. Eu me

