O desaparecimento repentino do carro preto trouxe um alívio superficial. A tensão constante diminuiu, mas a sensação de vulnerabilidade persistia. Eu não havia contado nada a Leila sobre minhas suspeitas e a investigação paralela com Bryan. Temia assustá-la sem ter nenhuma informação concreta. No entanto, a cada olhar por cima do ombro, a cada farol que se aproximava à noite, a paranoia me corroía por dentro. Bryan, apesar de seus esforços, não conseguiu avançar muito com a placa. O carro estava registrado em nome de uma empresa de fachada, um beco sem saída. A frustração era palpável. “Cara, sinto muito”, disse Bryan em um de nossos encontros secretos em um bar discreto perto da delegacia. “Parece que quem está por trás disso sabe o que está fazendo. Limparam os rastros direitinho.” “E

