Quando cheguei em casa, a tensão era quase palpável. As luzes estavam acesas, mas a sala estava silenciosa. Leila estava sentada no sofá, o rosto iluminado apenas pela luz do abajur. Ela olhou para mim com uma mistura de decepção e expectativa, como se estivesse esperando minha explicação, mas já antecipando que eu pudesse mentir. "Leila," comecei, tirando os sapatos e andando lentamente em sua direção. "Eu sei que você está magoada e desconfiada, mas eu posso explicar tudo." "Então explique," ela respondeu, sem emoção, cruzando os braços. Respirei fundo e me sentei ao lado dela, sentindo o peso da situação. "Amanda estava realmente muito chateada com o que aconteceu na obra. Eu fui com ela para resolver a questão. Foi estritamente profissional, juro. Mas quando nos despedimos, ela me a

