Ela olhou para cima e piscou para mim e o meu coração morto pulou no meu peito, o seu sorriso como um desfibrilador metafórico criado apenas para mim.
Ela era perigosa, assustadora, tentadora, hipnotizante... tudo em um.
Ela era a porta de um paraíso que eu não tinha permissão para procurar. Ela era a po*rra da minha punição.
Pecadores como eu não mereciam mulheres como ela.
— Você ficaria surpresa.
— Na verdade não. Ela disse evasivamente, e eu não pude deixar de me perguntar que tipo de porcaria ela encontrou na Internet.
— Eu a matei. Acrescentei, a minha voz falhando sob o peso daquela verdade imutável.
Eu via os seus corpos sem vida passarem diante dos meus olhos toda vez que eu tentava adormecer. Essa era uma das razões pelas quais eu bebia tanto, porque era melhor estar bêbad
