— Eu juro que não vou explodir de novo... pelo menos não por causa da comida. Ela riu baixinho e se virou com a sua bandeja de massa, colocando-a no balcão na minha frente.
— Qual é a sua sobremesa favorita? Ela me perguntou, e naquele momento eu sabia que ela havia me perdoado... de novo. Quantas vezes ela faria isso?
— Brownies de veludo vermelho com nozes.
Ela ergueu os olhos da sua tarefa de rechear a massa.
— Que?
Ela encolheu os ombros. — Nada. Só me parece muito doce.
— Eu sou um homem doce. Eu provoquei.
Ela bufou, mas seus lábios se curvaram e eu senti como se tivesse vencido.
Era uma loucura o poder que aquela mulherzinha tinha sobre mim, sem ao menos se esforçar.
Não importa o quão sombrios meus pensamentos fossem, não importa o quão m*al-humorado eu estivesse, estar ao
