— Gosto de você, Luca Montanari. Sussurrei a contragosto, e o seu passo vacilou um pouco, a única prova de que ele havia me ouvido. Quando a música terminou, ele agarrou a minha mão novamente. — Você quer ver algo interessante? Eu balancei a cabeça. — Vem comigo. Primeiro paramos no bufê para tomar um drinque e ele trocou algumas palavras em italiano com um homem com máscara de bobo da corte. Quando ele se virou para mim e inclinou a cabeça, reconheci os olhos azuis gelados de Matteo Genovese. — Está tudo bem? Eu perguntei a Luca enquanto ele me arrastava para um canto mais escuro. — Eu não tenho certeza. Ele admitiu honestamente antes de virar uma arandela na parede, e um pequeno painel ao meu lado se abriu. — Como... — Venha rápido. Ele sussurrou, me puxando para trás e fechando

