Contrato De Prazer - Duologia Submissão

Capítulo Um - Bella

Estou atrasada, o Harry vai me matar e ainda mais hoje que a boate sublime estará lotada, pois, algum playboy milionário alugou ela para fazer uma pequena reunião com os amigos mais íntimos.

Prendo meu cabelo num coque o deixando frouxo, gosto de prendê-los assim, minha cabeça fica um pouco, mas leve.

Droga! Já é quase oito horas se demorar mais um pouco vou bater o record no meu atraso hoje, uma hora o Harry vai me matar.

Cheguei com uma hora de atraso e já encontro meu querido chefe a minha espera na porta da boate. Ótimo! Meu Deus que eu levo um belo de um sermão, mas não me deixe perder esse emprego ou se não corro o risco de ir morar debaixo da ponte.

— Está com cerca de uma hora de atraso Elisabeth.

Respirei fundo e respondi, tentando ser a mais calma possível.

— Eu sei Harry, desculpas isso não irá, mas se repetir.

Nossa acho que se o olhar dele mata-se eu já estaria morta.

— Ah! não vai, mas se repetir, todos os dias eu escuto isso Elisabeth e sempre você chega atrasada.

Eu tenho que ter calma, pois é com esse dinheiro que me sustento e com muito sufoco e se eu perder minha única fonte de renda não vou ter como me manter aqui, pois vivo sozinha.

Não tenho família, para ser mais específica não sei nem quem são meus pais.

— Por favor não posso perder esse emprego Harry, todos aqui sabem a dificuldade que venho enfrentando, estou com seis meses de aluguel do meu apartamento atrasado, fora a minha faculdade de arquitetura que já perdi as contas de quantos meses estou devendo.

— Está bem vou lhe dá só essa chance, portanto pare de chegar atrasada ok!

— Obrigada, vou ficar no bar ou servindo?

Ufa! Essa foi por pouco não posso perder esse emprego por nada nesse mundo.

— Hoje ficará servindo. Ah no vestiário tem a roupa que você vai usar, aliás todas e antes que pergunte é uma festa a fantasia.

— Está bem, vou me trocar e, mas uma vez obrigada.

— Não me agradeça apenas me mostre que deixá-la trabalho foi a melhor decisão que tomei.

Sai direto para me trocar, eu odeio fantasias, mas hoje não posso nem reclamar.

Ótimo! Isso só pode ser uma brincadeira de todas as fantasias do mundo a minha foi logo a da coelhinha da playboy e o pior isso não é roupa falta pedaço de pano nisso.

Parei de reclamar comigo mesma e comecei a me trocar, como tinha imaginado a roupa ficou justa de mais ao meu corpo e curta também. Juro estou morta de vergonha como vou servir bebidas com essa roupa minúscula?

Saio e vejo que a boate já começou a lotar, decido mostrar serviço, pois o Harry pode mudar de ideia se me ver aqui parada.

Pego uma bandeja com whisky e começo a circular, pelo, o que me disseram o aniversariante ainda não chegou.

Queria agora está em casa, agarrada com meu violão e cantando á plenos pulmões, mas não posso me dá a esse luxo.

Termino de servi e volto para repor a bandeja, Harry me chama. O que será que eu fiz de errado agora.

— Bella.

Lá vem bomba, quando o meu chefe me chama pelo apelido e não pelo nome isso indica que você está encrencada.

— Sim, fiz alguma coisa errada?

— Não, na verdade, quero te pedir um grande favor.

Não disse tinha certeza disso.

— O cliente contratou um DJ e uma cantora para cantar antes dele.

Onde será que ele está querendo chegar, espero que não seja onde eu estou imaginando.

— Não estou entendendo Harry.

— A cantora faltou e você é a única aqui que sabe tocar e cantar, então por favor vá em casa vista alguma roupa elegante e traga seu violão.

O quê? Eu não vou conseguir. Mas não posso dizer não é o meu emprego tenho que agir de acordo com as ordens que me dão.

Peguei um táxi, desci voando. Fui escolher uma roupa, a mais elegante era um vestido longo azul.

Vestir o vestido passei um batom nude perolado e delineei meus olhos deixando-os marcados, peguei meu violão e voltei para a boate que seja o que diz quiser.

— Cheguei Harry.

— Você está deslumbrante, agora vem.

— Quais músicas devo cantar?

— As que você souber.

Ótimo! Isso vai ser um desastre.

Harry subiu no palco desejando parabéns ao aniversariante e logo em seguida me anunciou.

— A pedido do dono da festa, escutaremos um bom acústico com a voz doce da nossa querida Bella.

Subir no palco. Onde já se encontrava um banquinho para eu sentar e apoiar o violão nas minhas pernas e um microfone.

Limpei a garganta e comecei a tocar e cantei a primeira música que me veio a cabeça.

" Feitos um pro outro é assim eu e você, a gente combina

Até no jeito ser.

Eu também me sinto assim muito preso a você, você conseguiu fazer o que ninguém já, mas conquistou.

Meu amor o meu mundo entreguei todo porquê?

Eu te amo tanto

Te amar é meu maior prazer

Parece um sonho, mas sei você é real".

Termino e todos começam a bater palmas me deixando emocionada.

Harry vem até a mim e diz que o playboy resolveu pedir uma música ele me pergunta se me incomodo caso ele mesmo diga o nome da música. Respondo que não e ele passa o microfone para o carinha que meu deus é um homem lindo, como diria minha vó um verdadeiro colírio para os olhos.

— Primeiro quero lhe dá os parabéns sua voz é maravilhosa, e segundo quero pedir que cante só para te fazer lembrar é brasileira igual à primeira que você cantou.

— Bem obrigada! não se preocupe sei diversas músicas brasileiras essa é uma das que escuto diariamente.

Preparo- me para cantar essa música que graças a Deus será a última da noite.

" Tá! tão difícil para você também né, um coração vazio, mas sempre de pé, seguindo alguma direção. Quantas vezes você pegou o telefone e não ligou, escreveu cartas e não mandou partiu seu próprio coração eu tenho uma má notícia para te dar isso não vai passar tão cedo, não adianta esperar às vezes ficamos bem, mas depois vem o desespero.

Mas sempre haverá uma data, palavra um olhar, um filminho, um perfume para te fazer lembrar. Um sorriso, um abraço só para te fazer lembrar de mim".

Agradeci a todos e desci do palco.

— Menina você arrasou o Henrique Cavalcante está encantado com você. Ele pediu para conhecê-la.

— Claro.

O Harry me levou até o senhor Cavalcante.

— Henrique aqui está a estrela da noite.

Estendi minha mão para apertar a dele.

— Prazer Elisabeth Castros.

— O prazer é todo meu Henrique Cavalcante, me faça companhia.

— Claro.

— Ah! só corrigindo uma coisa que você falou, prazer é só na cama Bella.

Que homem é esse, confesso que com um simples toque dele, nas minhas costas que está nua por causa do decote que tem atrás me causou arrepios. Se fiquei assim com esse pequeno toque imagina se ele me possuísse por inteira.

Nossa nem bebi e já estou tendo alucinações só posso, está ficando louca.