Lorena narrando
Eu acordo antes mesmo de Alexandre, coloco um roupão e saio do quarto, vou para uma sacada no final do corredor dos quartos e ligo para Carlos.
— Cadê ela? – eu pergunto assim que ele atende
— Ela quem?
— A filha do agente do FBi, você é maluco?
— Ela está morta.
— O que?
— Eu a matei – ele responde
— Porque você fez isso? – eu pergunto
— É melhor ela está morta do que viva, se ela ficasse viva ela falaria algo e eles poderiam chegar até nós.
— Você não poderia ter feito, você destruiu tudo.
— Agora eu fiz Lorena e não tem como desfazer, está feito e a garota está morta.
— CaDê o corpo?
— Ainda está no porta mala do carro.
— Manda descartar o mais longe possível daí – eu falo para ele – de Istambul, descarta sei lá na argentina, alemanhã, na índia, mas longe daí.
— Portugual?
— Portugual, ótimo – eu respiro fundo – e da proxima vez você me comunica, você não pode passar por cima das minhas ordens.
— Eu fiz o que era melhor, se ela ficasse viva, ela daria com a língua nos dentes de alguma coisa que viu ou escutou.
— Por isso vocês precisa está pronto para tudo e com pessoas treinadas, eu já disse isso a você, eu não quero amadorismo, eu quero pessoas sérias que entenda o que estão fazendo e não que fiquem brincando, você entendeu?
— Porque você quer pessoas treinadas? – a voz de Alexandre soa atrás de mim e eu me viro com o telefone na mão – com quem você está falando?
— Depois conversamos. – eu respondo
— Toma cuidado – Carlos fala.
— Anda, Lorena – ele fala me encarando – com quem você está conversando? – ele questiona.
— Não te interessa, j[a disse que não devo satisfação da minha vida para você.
— Com quem você estava falando? – ele se aproxima - me entrega o celular.
— Eu não vou te entregar nada, você não manda em mim.
— Chega! – ele grita nervoso – você tem que obedecer, me entrega a porcaria do celular.
— Eu não vou te entregar nada, você está surdo? – eu olho para ele e ele vem para cima de mim.
Ele começa a tentar pegar o celular mas eu seguro forte, ele me agarra e eu tento empurrar ele com os pés mas ele firma meu corpo contra a proteção da sacada.
— Me solta – eu falo para ele – me solta seu monstro.
— Me entrega o celular – ele fala tentando ainda tirar ele de mim, vendo que não iria conseguir vencer ele porque ele era bem forte, eu jogo meu celular fora da sacada. – sua vagabunda.
— Não me chame de vagabunda – eu falo olhando o celular cair lá fora , se espatifar no chão.
— Eu vou descobrir o que você apronta – ele fala me pegando pelos cabelos.
— Me solta agora que eu estou ordenando que você me solte – ele segura meu cabelo e eu tento tirar a mão dele – você nunca vai descobrir o que eu faço porque você é um banana.
— Se você tiver envolvimento com o sumiço da Alana, eu juro que eu te mato.
— Faça isso – eu olho para ele – que eu acabo com você, continue me ameaçando – ele me solta.
— Alexandre e Lorena – a voz do meu pai soa e Alexandre me solta , eu me arrumo e Alexandre.
— Pedro, bom dia – Alexandre fala
— O que está acontecendo aqui? – ele pergunta – porque vocês dois estão discutindo dessa forma? – eu olho para Alexandre.
— Brigas de casal – Alexandre fala e nasce um sorriso irônico em meu rosto.
— Vamos tomar café da manhã – meu pai responde e eu encaro ele vendo que esse velho nojento nem sequer me defendeu.
— Troque de roupa – Alexandre fala
— Minha roupa está te incomodando?
— Você está de pijama – ele fala
— Sim, senhor – eu falo passando por ele.
Ele e meu pai vão para outro lado e eu ligo para a recepção para que alguém pegue meu celular e me traga, não demorou muito para me trazerem ele todo espatifado, ordeno que comprem outro e me entregue aqui no quarto também.
Eu me olho no espelho e começo a pensar no que eu faria e tomo a decisão de que eu iria até o morro da rocinha propor um negocio com Marcos antes de Alexandre e do meu pai.
Eu pego um bory preto que era decotado do jeito que Alexandre odiava, pego uma saia preta que tinha uma f***a, um salto, faço uma maquiagem e uma bolsa e é quando eu desço e sou chamada.
— Lorena Alcantara? – eu olho para trás e vejo que era aquele homem que eu achei que conhecia.
— Sim – eu respondo
— Agente do FBI – ele fala me mostrando algo que dizia que ele era – gostaria de conversar com você. – eu olho para ele.