A Vingança de uma mulher

Capitulo 4

    Eu realmente estava em pânico, nem havia visto o rosto do homem direito e já o atacara com meu sapato, e quando ele caio no chão desmaiado foi que tudo piorou, em sua testa avia sangue, o salto devia ter batido lá, meu coração palpitava com a possibilidade de ter matado ele ou algo pior. comecei a gritar desesperada, dês de que vim do brasil fazia coisas assim, cometia um erro e depois me desesperava.

- Scar para de escândalo criança - Anna olhou o homem no chão - você matou ele?

- Eu não sei - Estava quase chorando.

Depois de meia hora, eu já estava vestida com roupas do homem, Depois que ele acordou e limpou o sangue o reconheci como o homem do hospital, Marcelo, ele disse que avia me ajudado na noite anterior, quando eu surtei de tão bêbada, dizendo ele, eu avia vomitando em minhas roupas e nele também, Então como Anna também estava bêbada e não tinha condições de me banhar ou vestir ele avia feito isso, mais jurou que não avia se aproveitado de mim.

Suspirei bebendo meu café, minha cabeça doía.

- Desculpe Marcelo, eu só me assustei.

- Não lido com crianças Baby, se precisa de uma babá contrate uma, na próxima posso não está lá

- Eu não costumo fazer isso.

- Digo o mesmo - O celular de Marcelo tocou e ele se retirou da mesa.

- Por que fui fazer isso meu deus - Choramingo.

- Você precisava se diverti amiga, e se divertiu muito, quase ganha um namorado novo.

- Quem? - olho pra trás para Marcelo - Ele ?

- Não, um bêbado que tentou te agarrar - Ela rio.

Meu celular tocou, quando olhei na tela era Gisdele, eu estava atrasada, sai correndo mais logo voltei e peguei a chave do carro e corri pra fora, meu coração pulsava, eu estava roubando um carro, novamente estava dirigindo igual uma louca, quando cheguei parei o carro e entrei correndo. todos me olharam e só ai percebi que estava só com uma camisa de botão e lingerie, estava sem maquiagem e meus cabelos parecendo um ninho de periquito, nem vou falar de meu rosto de ressaca.

Amelia que trabalhava na recepção me puxou pra um canto e me ajudou a ficar mais.... receptiva, ela me deu óculos um cinto saltos do estoques de amostras, em menos de 24 horas virei uma ladra quase assassina e estava roubando de meu próprio trabalho, eu merecia ser presa.

Passei a metade do dia super ocupada seguindo Gisdelly para todos os cantos como sempre, ela não me deixava parar um minuto pra respirar, ela não olhava para mim e esse era sua forma de dizer que estava com saudades de mim, me infernizando pelo resto dos meus dias.

Ja eram quase cinco horas e meus pés imploravam por agua fria, ainda faltava um dos nossos melhores estilistas a virem aqui, ele era um dos mais badalados do momento, todos os maiores artistas queriam fazer suas roupas com ele e hoje seria o dia de assinar o contrato com ele, para conformar sua presença no desfile, todos estavam uma pilha de nervos, eu corria para a sala de reuniões, não podia me atrasar, tinha que levar o novo contrato com todas as clausuras que foram confirmadas pelo advogado dele, todos o elogiaram muito, alguns cochichavam que era um desperdício um homem tão lindo ser gay.

Entrei correndo na sala e me sentei rápido, Gisdelly suspirou, ouvi um riso estranho, e quando olhei pra ponta da mesa meu coração parou, subiu ate a garganta e voltou pra minha caixa torácica, Marcelo estava sentado me olhando com um sorriso bobo nos lábios, usava uma camisa preta com detalhes prateado, pousava seu punho fechado no queixo e olhava pra mim.

- Nem se preocupe senhoria, o Sr. Jones acabou de entrar - ela tentou esconder a raiva.

- Desculpe o atraso Giss, e que pegaram meu carro e tive que conseguir outro pra ir nos meus compromissos de hoje - Ele olhava Gisdelly sorrindo e então olhou novamente parra mim - Isso não e inconveniente.

Minha mente passou, minha cabeça rodou e não senti mais o chão sobre meus pés ou a gravidade me segurar, esse vIado desgraciado não iria fechar contrato com a gente, e eu seria demitida.

Marcelo Faria eu ser demitida.