cap.222

1214 Words
Cap.222 Mesmo sendo tarde da noite, Cassius permaneceu no escritório, ele já tinha feito o pedido de autorização para seu jato sair do país sem precisarem passar pela fiscalização, porém só teria resposta na noite do dia seguinte. Laysa por sua vez estava inquieta com a ausência de Cassius então seguiu até o escritório o encontrando ainda concentrado em frente ao laptop. — Oi… — Murmura ela desconfortável ao entrar, então ele estende a mão para ela articulando os dedos a chamando para perto, Laysa se senta em seu colo olhando curiosamente a tela do aparelho. — Eu nem me preparei para essa viagem que você vai fazer. — Está ansiosa? — Pergunta ele. — Um pouco desanimada, foi muito de repente, sei que já tinha planos, mas não sabia que seria tão rápido. — Já conversamos com os responsáveis pela organização do texa e não estamos correndo perigo, afinal eles querem o herdeiro de pedragon, vamos assinar um acordo e o texa vai entrar em Rowland com uma nova potência mafiosa, com a fortuna que foi acumulada todos esses anos, não vai ser tão fácil para Orfeu derrubar as potências e nos jogar para fora da cidade. — Ou pior, tenho medo de perdermos alguns membros com essa nova guerra. — Relaxe, não vamos perder ninguém, além disso temos um acordo, isso é luta de gente grande e nem os filhos dele e nem os meus se envolvem. — Mas não é o que parece, já que ele colocou os filhos dele na CIA, acredito que logo teremos problemas com isso. — Mesmo sabendo a influência que eu tenho em Rowland, sei que se eu mexer com isso coloco a vida dos meus em risco, eles ainda podem transitar pela cidade tranquilos, não quero que eles vivam como prisioneiros porque não penso nas minhas ações. — Você tem sido um excelente Don, isso porque quando eu lembro a época de meu pai… bom… você sabe, afinal foi você que tinha me salvo, caso contrário. Ao se lembrar Cassius sorri. — Você… — Murmura a abraçando pela cintura. — Está feliz? — Com o que? — Você conseguiu o que queria. Você me amarrou e agora eu quero voltar para você todas as noites. — E eu quero te esperar todas as noites, então… vai ser difícil passar alguns dias só nesta casa. — Assim como vai ser difícil para mim, o que acha que saímos para jantar? Amanhã eu saio à meia-noite ainda, então podemos jantar, nunca mais fizemos isso. — Verdade, podemos fazer isso. — Murmura descansando em seu ombro caindo no sono em poucos minutos então a leva para a cama e volta para o escritório e só depois volta para o quarto, e pela manhã bem cedo já estava de pé. Enquanto isso Lara também já estava até mesmo arrumada, ansiosa e pronta para ir para a academia e encontrar Kaleb, ela sabia que ele chegava bem cedo e ficava no depósito de material bélico da máfia. Assim que chegou a academia seguiu ansiosa para encontrar o rapaz. — Kaleb! — Chama ansiosa ao encontrá-lo ainda na entrada do depósito. — O que faz aqui? — Pergunta surpreso, fechando a porta. — Queria te ver. — Ah… tudo bem, eu já estava indo para o departamento desportivo. — Diz seguindo ao seu lado, ainda assim sem demonstrar muita i********e. Ela seguia ao seu lado sem se importar com a sua indiferença, após a conversa que tiveram ontem, chegaram a um acordo então até lá seriam amigos como ele sugeriu e ela estava feliz assim, enquanto isso brendo aproveitava sua estadia na fazendo junto e Kitty, apesar de passar mais tempo perto da moça. A fazendo é um lugar vasto, nem mesmo eles espalhados conseguiam explorar tudo, pela manhã bem cedo eles ajudavam a caio que instruiu eles a como arrumar os ingredientes para o café da manhã, todos naturais pegos na própria fazendo, indo de leite de vaca a frutas nas ,árvores. Antes do café da manhã Kitty convidou Brendo para andarem pelo campo e lhe mostrar um lugar que ela amou conhecer, atravessaram o milharal vasto e continuaram a seguir. — É tá longe assim? — Pergunta Brendo seguindo as suas costas. — Você não vai se arrepender! — Diz ansiosa adiantando os passos. — Espera, podemos nos perder, eu não consigo ver nada além de mato. Kity segura a sua mão, lhe encarando meio irônica. — Pronto, agora você não vai mais se perder. — Diz em seguida o puxando por entre as folhas correndo até conseguir atravessar o local, Brendo fica sem reação quando se depara com um campo de lavanda. — Olha esse local! — Diz eufórica, enquanto ele observa os olhos da menina brilhar ao apreciar o local. — É realmente muito lindo… — Diz sem fôlego mantendo seu olhar fixo a ela enquanto seus fios ruivos esvoaçam e deixa em evidência algumas de suas sardas e sorriso branco, ele conseguia perceber cada detalhe, ela o encara e franze o cenho. — Você nem mesmo está olhando para o campo. — Eu? Claro que estou! — Diz desconcertado. — Mas não tenho culpa se achei algo mais lindo que toda a lavanda desse campo. — Murmura sem fôlego ao mesmo tempo a desconcertado. — Desculpa, sinceramente… eu nunca te vi tão feliz, eu nunca percebi que seu sorriso era tão lindo. — Confessa como se estivesse sofrendo um encanto, mas Kity estava realmente tão diferente da menina que era antes, não tinha mais aquela tristeza no olhar, ela raramente tinha seus cabelos soltos, sempre presos em um r**o de cavalo — Eu estive… — Sua voz falha enquanto tenta encontrar coragem. — Eu estou feliz que você veio me ver, parece que está tudo se ajeitando. — Mas nada está tão r**m que não possa melhorar em algum momento — Verdade. Ambos estavam desconfortáveis, tantas palavras passavam na cabeça um do outro, mas nada se conseguia pronunciar, mesmo que se esforçassem. Kitty parece que apenas desistiu e se deixou aproveitar o momento. — Sabe… eu não vim apenas para te ver e saber se estar bem. — Ele balbucia as palavras suando frio, então Kity segura o riso. — Eu sei, já tivemos essa conversa, você disse que a forma mais linda de se suicidar é amando. — Comenta se virando de frente para ele. — Mas… isso é quando você ama alguém que não te ama, você morre de amores por alguém que não te corresponde e te faz morrer aos poucos. — Não… — Suspira se aproximando dela de forma que não sobra espaço entre eles, Kitty mantêm seus rosto elevado o encarando nos olhos demonstrando insegurança. — Morrer de amores por você. — Murmura levando suas mãos com cautela até a cintura dela. — Vendo você todos os dias, beijando você todos os dias. — Completa fazendo a menina corar, em seguida fecha os olhos quando percebe ele inclinar seu rosto e sente seus lábios se tocarem suavemente lhe dando um breve beijo, de forma marota ela o encara nos olhos e balança a cabeça negativamente e coloca os braços em volta dos ombros dele e o puxa o beijando profundo e intenso lhe dando liberdade para lhe abraçar com mais i********e.
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