Cap.212
Lilith dirige até o apartamento de Ramis, mas a sua cabeça estava um pouco inquieta.
— Você pensou em um jeito de contar a meu pai que já marcou a data de nosso casamento? — Pergunta Lilith após chegarem e seguirem para o elevador.
— Ainda não sei bem como fazer isso, talvez só contar já seja um bom começo, mas você marcou para daqui a dois meses.
— E isso é tempo suficiente, não se preocupe com isso.
— Tudo bem… é… — Pensa curiosa. — Eu posso ir para casa? — Pergunta o deixando surpreso.
— Pensei que queria ficar aqui hoje.
— Na verdade não, de repente quero fazer algo importante.
— Tudo bem, pode ir para casa. — Diz lhe dando um último beijo.7
Ramis segue para seu quarto ansioso, em sua mesa vários papéis, mesmo que estivesse desanimado por ela ter ido embora, estava também aliviado por ela não ter lido todos aqueles papéis.
Ele se senta em frente a mesa e pega o telefone ligando para Cassius.
/ Já tenho a confirmação que você queria. — Diz apreensivo.
/ Então é isso?
/ Sim, os disquetes que a gente perdeu naquele dia foram parar nas mãos da cia, eles tem informações de cada mafioso registrado nele.
/ Ou seja informação de todas as potências.
/ Exatamente. — Confirma engolindo em seco. — Você deveria ter me deixado morrer naquele dia.
/ Eu não faria isso nunca.
/ Mas o preço disso foi mais caro que minha vida, como vamos dizer que foi por causa disso?
/ Foi por causa de um traidor, não se esqueça e o traidor não foi nenhum de nós dois.
/ Se você diz… só espero que possamos ganhar essa luta, caso contrário o lugar que costumamos chamar de casa vai virar chamas.
/ Isso não vai acontecer, vá descansar.
/ Vou te enviar todos os dados antes a Jane tenha me passado algumas informações importantes.
/ Essa menina vai se meter em problemas traindo o pai.
/ Ela sabe muito bem onde está se enfiando.
/ Só espero que você não esteja de caso com essa mulher, eu não vou permitir que machuque minha filha.
/ Eu nunca vou fazer isso.
/ Vou acreditar em sua palavra, caso contrário me arrependerei de ter te salvado naquele dia.
/ Você já deveria estar arrependido, estamos a caminho da queda.
/ Não, estamos em uma ascensão. — Finaliza de forma rude encerrando a ligação voltando à sala onde está com seus irmãos.
Lilith segue para casa onde espera Cassius, mas espera até tarde e acaba dormindo, Cassius chega em casa por volta das 23h encontrando Laysa ainda sentada no sofá o esperando.
— Por que não foi dormir? — Perguntou indo até ela após a avistar.
— Estava preocupada com você. — Diz ao se levantar ansiosa indo até ele lhe abraçando.
— Está tudo bem.
— Não está… soube que estão tentando derrubar as ,0,,,potências, não é?
— Diego Orlov te contou?
— Sim… eu te vi tão ansioso esses dias, aquele homem encontrou um jeito de nos tirar das cidade?
— Claro que não! Ele não vai conseguir isso.
— Por que não o mata de uma vez?
— E você acha que vai ser mais fácil? Infelizmente ele não está sozinho e com ele no poder tem um limite, se matarmos ele, terá alguns conflitos e você sabe o que acontece.
— Então ele está tentando derrubar a máfia sem conflitos diretos?
— Sim, caso contrário estaríamos nos matando, além disso agora não estamos mais sozinhos, teríamos que tirar nossa família daqui e… — Pensa apreensivo.
— Estaríamos em um fogo cruzado, você estaria no meio deles e muitos morreriam, além de alguns de nossa família.
— Sim, tem alguém por trás de Orfeu, se matarmos ele então não saberemos com o que estamos lidando.
— Tudo bem, ah! Falando nisso Lilith estava te esperando, mas ela já dormiu, então só amanhã.
— Fico surpreso que ela tenha vindo para casa, talvez o dia tenha sido agitado demais para ela.
— Acredito que sim, já que ela ama ficar grudada em Ramis.
— Falando nisso as meninas tiveram acesso a um vibrador bem estranho, depois eu quero conversar com você e suas irmãs, Lilith estava com um deles e eu não quero ela com essas coisas.
— Do que está falando?
— Do vibrador monstro que sua irmã querida anda apresentando às meninas.
— Aquela coisa? — Pergunta cética. — Elas tentaram usar?
— Laysa, isso é coisa que pergunte para mim?
— Desculpa… é que eu nem mesmo consigo segurar aquilo, Layane diz que foi defeito de fabricação.
— Põe defeito nisso, ainda destruiu um pouco de dignidade que eu tinha. — Comenta enquanto sobem para o quarto.
— Como está calisto mas Anabel?
— Já devem estar dormindo, é óbvio.
— Vou até o quarto deles dar boa noite e depois vou te encontrar em nosso quarto.
Após ir no quarto ver seus gêmeos, seguiu para seu quarto, mas pela manhã bem cedo já estava de pé e como sempre na mesma hora que saia o quarto sempre encontrava Lilith também de pé.
— Bom dia, pai. — Diz gentilmente enquanto se espreguiça.
— Nossa… você ainda é meu bebezinho, não é? Ainda acorda com carinha de bebe do papai. — Brinca apertando as bochechas dela.
— Não! Eu agora sou uma mulher e brevemente poderei me casar.
— Só se for daqui a três anos, quem sabe, você fez dezoito anos a pouco tempo, ainda não viveu nada, não vou deixar você se prender a um homem mais velho tão cedo.
— Mas quanto mais o tempo passa… na verdade não tem mais lógica, desde que eu não sou mais virgem e se eu engravidar? Seria vergonhoso engravidar não sendo casada.
— Basta não trepar, você não precisa disso, você precisa estudar e esquecer que Ramis existe.
— E se eu não quiser, você vai me deixar em um relacionamento sem casamento?
— Eu disse, a solução para isso seria dar uma pausa.
— Não mesmo, eu não vou dar uma pausa, eu já fiz coisas que até o d***o duvida.
— E eu não quero ouvir porque eu não vou duvidar. — Resmunga seguindo a passos largos para se afastar de Lilith que o seguia que nem um carrapato o pertubando.