cap.216

1095 Words
Cap.216 Pela manhã Lilith já estava de pé, Cassius não entendeu nada quando viu a menina sair vestida que nem um ninja, calça preta, capote preto e uma touca e uma mochila. — Que diabos você está tramando agora? — Pergunta antes que ela pudesse seguir para a escada. — Hoje é meu último dia para descobrir todos os admiradores secretos de meu pai, então estou pronta para a guerra! — Anuncia e segue seu caminho deixando Cassius estagnado com a disposição. — Ela é doidinha… — Suspirou pensativo. Lilith segue para a academia, estava tão alvoroçada que saiu do carro correndo em direção ao elevador quando viu que alguém acabara de entrar. — Não deixe fechar! — Grita esbaforida. — Bom dia! — Ouve a voz esbaforida e o encara de cima abaixo surpresa. — Já era hora, não acha? — Pergunta rudemente. — Eu sei… alguns problemas. — Murmura sem jeito. — Tudo bem. Ele a analisa dos pés à cabeça, confuso. — Está tendo algum treinamento especial? — Caça aos gays, eu diria. — Ah… ok. — Murmurou desviando o rosto. — E… onde está Kity? — Ela está em casa, acredito, esses dias não estava vindo e Leydi disse que ela estava sentindo sua falta, além disso, você deve se alimentar, as garotas precisam de homens fortes para usar e você não está mais tão em forma. — Wow… eu não perdi nem quatro quilos, do que está falando? — Pergunta cético. — Ainda assim… você já não era tão assim né… — Ramis é um homem maduro, um velho que culpa tenho eu que você se atrai por portes adultos. — E isso existe? — Óbvio! — Engole em seco desconcertado. — Está tentando se justificar? Vai trabalhar e cuidar da Kity, você é muito irresponsável. A cabine abre e os dois seguem para o mesmo andar. — Então, o que está fazendo exatamente? —jj. Pergunta brendo tentando mudar de assunto — Já disse, caçando gays. Eu tenho que dar as cabeças em uma bandeja hoje. — Seis cabeças em um dia é muita informação. — Comenta indiferente. — Você sabe quem são? — Sim! Armário 24, 45, 42, 88, 67 e 69. — Diz sem delongas, — Como assim? — Os armários dos meninos… meninas ou como sei lá que eles gostam de ser chamados, mas são bem discretos, por isso ninguém descobre, e ayrlon prefere fugir, mas é antiético ficar espalhando a vida dos outros, e ayrlon tinha uma vida suja exposta que ele não gostaria que tivesse sido assim. — Como você sabe dele? — Eles assediam Ayrlon, é por isso que ele é tão cismado com assuntos sobre… — Segura o riso. — b***a. — Rir perdendo a compostura em seguida voltando a ficar sério. — Você entenderia se visse os caras treinando em frente a Ayrlon, por isso ele ama o pavilhão feminino. — Interessante, eles precisam aprender a se comportar. — Diz Lilith séria. Ela vai em cada um dos armários e consegue a identificação dos rapazes e em cada porta deixa um aviso, uma reunião no final de tarde enquanto Cassius estaria em reunião com os membros da potência, naquela mesma manhã ela conseguiu fazer todos os membros se locomoverem e cancelarem qualquer compromisso para estarem na academia para saber o que Cassius queria. Antes do meio dia Cassius já havia encerrado a reunião e tudo estava resolvido entre as máfias aliadas, agora ele estava sentado sozinho, era um momento raro encontrá-lo assim na sala, sozinho sem Kaleu ao lado, mas ele estava no almoço. — Oi, pai… — Lilith bate a porta insegura. — Desde quando você bate à porta? — Eu… você não vai almoçar? — Estou sem fome. — Por causa dos seus admiradores? — Pergunta receosa. — Não, estava pensando em meu casamento, venha aqui. — A solicita para se sentar ao seu lado. — Me diga… você que passa mais tempo comigo, eu sou um bom líder de família, certo? — Ohm… que pergunta estranha, alguém disse ao contrário? Quer que eu corte a cabeça dele também? Eu te defendo! — Diz com convicção se levantando, mas ele a puxa de volta. — Relaxa, eu só quero sua opinião, sabe… eu sou um bom pai? Sou um bom marido? — Ah… bom… você é um excelente pai e dá atenção a nós três, mesmo que Anabel e Calisto gostem mais de ficar na casa de Nate por causa dos filhos deles, e a mamãe… bom… — Comprime os lábios pensativa. — A sua mãe? — Pergunta com o peito apertado. — Vou ser sincera, você deveria deixar a máfia nas minhas mãos, eu já tenho idade suficiente, está na hora de você levantar a b***a dessa cadeira e dá uma atençãozinha para a sua esposa, eu estava pesquisando e percebi que você não investe muito nisso, levar ela para sair, ela sempre está arrumando como se distrair, passou anos cuidando dos filhos e eu nem sei se ela estava pronta para isso, mas… você sempre chega a noite as vezes passa o domingo no escritório e… pai… dá uma folga, trabalhar tanto faz m*l, sabia? Sai, vai comer, vai dançar, sei que a mamãe te ama e ela foi criada na máfia e por isso tenta respeitar a sua carreira de bandido herói, mas ela é mulher, precisa daquela atenção mais especial. — Você está certa, faz tempo que não a tiro daquela casa e a levo a algum lugar, eu acabei tornando meu casamento rotineiro. — Sim, senhor! Não só ela precisa, mas você também, o mundo não vai acabar se você se distrair um pouco, sua cabeça não pára nunca. Cassius a encara sem reação, e sorri ternamente. — Onde você aprendeu tanta coisa? — Bom… Ramis me ensina e pesquiso, leio também, ele está sempre me ensinando como eu devo ser no nosso relacionamento, afinal… como já percebeu, eu amo ele loucamente, mas passo dias até mesmo sem ligar e nem é porque eu quero, o tempo as vezes parece voar e as vezes perco alguns momentos sem estar com ele. — Ohm… você se mostrou mais madura do que eu esperava. — Ah… ué? Eu sou madura. — Nível adolescente rebelde. — Mas sabe… parte de tudo que sei foi vendo você e a mamãe, vocês são perfeitos demais e parecem nunca desgastar, mas há uma compreensão muito grande da parte dela, então cuide um pouco, ela vai amar, depois da reunião, volte para casa mais cedo. — Sim, senhora! — Confirma determinado.
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