Capítulo16

1193 Words
— Parece que hoje ainda não é o seu dia, Túlio! Continuo sendo o melhor nesse jogo — falei, entusiasmado, após vencer mais uma partida. Túlio resmungou, frustrado, e passou o controle para Marcelo. — Você precisa derrotar esse cara. Alguém tem que apagar esse sorriso do rosto dele — Túlio brincou, mas havia um toque de irritação na sua voz. Ele pegou seu celular e a bebida, franzindo a testa ao olhar a tela. — A July já está enchendo o saco. Ela me irrita cada dia mais. Não entendo essa garota. Ela quer que eu fique grudado nela o dia todo, mas não deixa rolar nada entre nós. — Ela já te explicou que quer esperar o momento certo. Paciência é uma virtude, cara — Marcelo comentou, mantendo a calma. — Mas já são meses nessa espera. Ela é cheia de palhaçada, um saco! — Túlio reclamava, claramente frustrado. — Cara, dá um tempo pra ela. O momento vai chegar. Você sabia desde o início que ela era virgem e que queria esperar. Por que a pressa agora? — Tentei aconselhar, buscando manter a tranquilidade. — Cansei, agora eu quero f***r ela. É simples, ela abre as pernas e tudo se resolve, não precisa de tanta frescura. — Você já tentou entender o lado dela nessa história? Converse com ela e veja o que a impede de avançar com você — sugeri, tentando ser racional. — Já tentei, mas é sempre a mesma desculpa: “não estou pronta”. Ela é cheia de onda, cara — Túlio resmungou, irritado. — Mas vocês pelo menos se curtem de outras formas, né? — Marcelo perguntou, com um toque de malícia. — Que nada, ela é fria como gelo. Só quer beijinhos e abraços, nada mais. Cara, eu quero mais, muito mais, não aguento ficar só nos beijos, preciso f***r com essa menina — Túlio se queixou, frustrado. — Paciência, Túlio. Às vezes, as coisas acontecem quando a gente menos espera. As mulheres são imprevisíveis, isso que as torna incríveis — tentei tranquilizá-lo. — Que tal uma festa hoje? Pode ser que ela se solte um pouco — Marcelo sugeriu. — Boa ideia! Bora fazer essa festa, vou chamar a July e quem sabe rola alguma coisa — Túlio disse, mais animado. — Por mim, tudo bem. Uma festa vai cair bem — concordei. — E se a July não quiser t*****r, o problema é dela, chama a Mia que com ela eu não passo vontade — Túlio comentou, com um sorriso malicioso. — Relaxa, vou chamar ela sim — Marcelo respondeu, também empolgado. — Fica na tua com a July, não faz besteira, não vai vacilar — alertei Túlio. — Ah, Murilo, sem sermão agora, é sábado, dia de curtir — ele rebateu. — Você está brincando com fogo. Uma hora vai se queimar — falei, sério. — Minha ideia é curtir com a July, eu tô super a fim de passar a noite toda fodendo minha gatinha, mas se ela não colaborar, não vou ficar na seca. Deixa a Mia por perto, que tudo se resolve — Túlio disse, confiante. — Você não muda mesmo — comentei, balançando a cabeça em desaprovação. — Vou falar com a July sobre a festa. Só espero que ela não traga aquela amiga chata dela — ele resmungou. — A Cristine é gente boa, você que complica as coisas — defendi. — Você deveria ficar com ela, Murilo. Ela já deu mole para você várias vezes. Quem sabe assim ela para de falar m*l de mim pra July — Túlio sugeriu, com um sorriso sarcástico. — Não me envolve nas suas confusões — respondi, deixando claro que não entraria naquele jogo dele. — Essa mulher vive enchendo a cabeça da July com besteiras. Ela sempre pega no meu pé — Túlio afirmou, irritado. — Mas também você não facilita, né? Ficar dando em cima da melhor amiga da sua namorada na cara dura, é pedir para ter problemas — Marcelo comentou, rindo. — Tem que ser mais discreto, irmão, chegar de mansinho, ver se rola um clima. Mas você é descarado demais. — A Cristine é um espetáculo, o que a mulher tem de chata, tem de gostosa, não consigo resistir — Túlio admitiu, pegando outra bebida. — E a July? Você realmente gosta dela ou é só curtição? Porque até a amiga dela você quer pegar, tá pesado isso aí — questionei, tentando entender seu ponto de vista. — Vai me dizer que se a July desse mole, você não ficaria com ela? — Túlio me desafiou, mas balancei a cabeça em negação. — Você é um cuzão Murilo, mas e você, Marcelo, pegaria ou não? — Túlio se virou para ele. — Se ela desse mole, claro que eu pegaria — Marcelo admitiu sem hesitar, eles acharam graça. — Vou ligar para ela e avisar da festa. Quem sabe hoje ela não me surpreende — Túlio afirmou, empolgado. — E deixa ela chamar a Cristine, se você não pode pegar, eu posso — Marcelo sugeriu com um sorriso malicioso. — Vou avisar ela, quem sabe aquela v***a fica embriagada e me da moral — Túlio disse esperançoso. — Cara, você é muito o****o — afirmei. — Murilo, você tá precisando relaxar. Faz um sexo que você melhora — Túlio zombou, como se tudo fosse uma brincadeira. — Você não entende. Tem uma namorada incrível e não dá valor. É isso que me irrita — ele achou graça. — Se acha ela tão incrível assim, fica com ela. Mas deixa eu me divertir primeiro, deixa eu f***r, depois eu te passo, se quiser até embrulho pra presente — Túlio disse com sarcasmo, me fazendo respirar fundo para manter a calma. — Chega, Túlio, liga pra ela e para de falar besteira — falei, sem paciência, enquanto ele apenas ria da situação. Ligação: — Onde você está? — Túlio questionou com um tom de voz impaciente e grosseiro, assim que July atendeu a ligação. Incomodado com a maneira como ele falava com ela, respirei fundo e desviei meu olhar para o meu celular, aguardando que ele terminasse a conversa. — Agora, sim, a conversa ficou boa, ela falou para deixar acontecer. É hoje que eu vou t*****r com ela — Túlio desligou o telefone com um sorriso de satisfação estampado no rosto. — Aí moleque, é hoje — Marcelo brincou, dando um tapinha na cabeça de Túlio e bagunçando seu cabelo. — Finalmente vou t*****r com minha gatinha. A noite será curta — Túlio disse com um brilho nos olhos, evidenciando sua excitação. — Chega de conversa fiada, vamos jogar ou ficar nessa enrolação? — Interpelei, já cansado de ouvir tanta bobagem. — Bora lá, cara — Marcelo respondeu, animado. — Quem é o próximo a perder pra mim? — Provoquei, sorrindo, enquanto me preparava para mais uma partida. Túlio rapidamente pegou o controle das mãos de Marcelo e se ajeitou ao meu lado no sofá. — Agora é minha vez de te dar uma surra, Murilo — falou ele, empolgado, enquanto eu dava um longo gole na minha bebida, achando graça da confiança dele.
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