Enquanto Marcelo se afastava, observei Mia entrar na sala, radiante e desinibida. Seus olhos cruzaram os meus por um instante, um lampejo de desconfiança passando por seu rosto, mas logo ela se juntou a um grupo de meninas e começou a dançar perto delas, esbanjando alegria. — Está brava comigo, gatinha? — Túlio perguntou, empolgado, sentando-se ao meu lado com um sorriso presunçoso. Respirei fundo, meu olhar desviando-se para os lados. Ah, se ele soubesse da vontade que eu tinha naquele momento de afundar a cabeça dele na privada, com certeza sairia correndo para longe de mim. — Não vai falar comigo? — Ele provocou, levando a mão ao meu queixo. Com um movimento rápido, bati em sua mão, fazendo-o rir da minha irritação. — Não te dei liberdade para falar comigo, muito menos para me toca

