Murilo:
Perdi completamente o controle com July, rendendo-me a uma atração que se provou irresistível. Fiz o que não deveria, mas, absurdamente, não me sentia arrependido. Sentir July em meus braços, era uma sensação indescritível, uma perfeição que me envolvia por completo. Ela é deslumbrante, sua pele suave, lábios ousa'dos e corpo que exalava calor. Após um beijo carregado de urgência, o momento se suavizou, mas a intensidade entre nós permaneceu inalterada. Era evidente que ela compartilhava dos meus sentimentos, e isso só aumentava meu desejo por ela.
Enquanto minhas mãos deslizavam por seu corpo, cada toque me instigava a querer mais. Após beijá-la, fiquei ainda mais encantado e sabia que, depois daquela noite, seria ainda mais difícil esquecê-la.
Se já era complicado tirar July dos meus pensamentos, agora se tornara uma tarefa quase impossível.
Ela beijava meus lábios com uma lentidão provocante, seus braços envolvendo meu pescoço. Era um beijo tranquilo, sem pressa, transbordando malí'cia. Momentos depois, encostei nossas testas uma na outra e ficamos ali, em silêncio, apenas absorvendo a atmosfera encantadora que nos envolvia. Era errado o que estávamos fazendo, eu sabia, mas estar com July era uma experiência apaixonante. Ali, naquele instante, não pensei em mais nada, apenas em nós dois.
Egoís'mo da minha parte? Provavelmente sim. No fundo, eu sabia que era, mas escolhi não pensar em mais ninguém, além de nós. A conexão que tínhamos era forte demais para ser ignorada, e eu me permiti viver aquele momento, mesmo sabendo que estava entrando em um território perigoso e proibido.
Continuamos abraçados, envolvidos em um silêncio confortável, até que July decidiu quebrá-lo com uma voz suave:
— E agora? — Ela sussurrou, afastando-se ligeiramente para encontrar meu olhar. Seu sorriso era encantador, e ela mordeu meu lábio de forma provocante, antes de me encarar com uma doçura que me desarmava.
— Agora eu estou ferra'do — disse, com um sorriso. Ela respirou fundo, passando a mão pela minha camisa, seus olhos fixos nos meus.
— Está arrependido? — Sua voz trazia um traço de medo, uma insegurança que eu desejava dissipar. Sem hesitar, neguei com a cabeça. Minhas mãos tocaram seu rosto suavemente e nossos olhares se conectaram profundamente.
— De jeito nenhum, July. Eu esperei muito por isso — confessei, e ela sorriu, surpresa, selando meus lábios com um beijo rápido.
— Há quanto tempo? — Ela perguntou, uma faísca de curiosidade em seus olhos.
— Há muito tempo, mesmo — afirmei, sem mais esconder meus sentimentos. Seus olhos brilhavam com empolgação e algo mais, uma conexão que se aprofundava.
Ela voltou a me beijar, uma conexão que nos envolvia mais uma vez. Perdi-me naqueles olhos por instantes, até que July quebrou a conexão, mudando o foco para o meu pescoço. Sua língua desenhou um caminho pela minha pele, rumo à minha orelha, enviando ondas de arrepios por todo o meu corpo. Respirei fundo, lutando para manter o controle, diante das sensações que ela me despertava.
— Preciso te contar um segredo — ela sussurrou em meu ouvido, um sorriso mali'cioso em seus lábios. Nossos olhos se encontraram novamente, e trocamos um beijo breve, antes de ela voltar a percorrer meu pescoço com beijos, agora do lado oposto.
— Também esperei muito por esse momento — ela confessou, mordiscando minha orelha, com uma leveza que acentuava ainda mais a tensão e o desejo entre nós.
Seu desabafo aprofundou ainda mais meu envolvimento naquele momento. Nossos olhares se encontraram com uma conexão ainda mais forte, minhas mãos exploraram delicadamente as suas costas, enquanto eu beijava seu pescoço. Ela reagiu com um arrepio, inclinando a cabeça para o lado, me convidando a explorar mais.
— Por que você tem que ser tão perfeito? — Ela sussurrou, quase em um suspiro. Sorri, olhando em seus olhos apaixonadamente.
— Eu não sou perfeito — respondi, e ela sorriu de volta, mordendo meu lábio de forma sedutora.
— Para mim, você é — July sussurrou, seus lábios quase tocando os meus. Nossos olhares se mantinham fixos um no outro, carregados de paixão, enquanto minhas mãos desciam até sua cintura. Apertei sua pele, mordendo e sugando seu lábio com malí'cia.
— Não me olha assim, July — pedi, sentindo-me queimar sob seu olhar sedutor. Ela sorriu e mordeu minha boca mais uma vez.
— Por que não? — Ela sussurrou com ousadia.
— Posso não conseguir me controlar — admiti, e ela respondeu com um sorriso tra'vesso.
— Não quero que se controle — ela afirmou, e seu olhar intenso sobre o meu, dissipou qualquer resquício de culpa que pudesse existir em mim.
Nossos lábios se encontraram novamente, agora com um beijo ainda mais audacioso, intenso e fervente. Minhas mãos não paravam, percorrendo cada parte da pele dela e, para meu desespero, July não resistia aos meus toques. Ela me incentivava a ir além, e essa liberdade me levava a ultrapassar todos os limites. A cada segundo, eu me sentia mais enlouquecido por ela.
Nossas bocas mantinham um ritmo urgente, cheio de desejo. July mordiscava meus lábios ocasionalmente, enquanto minhas mãos, agora audaciosas, pararam na barra de sua saia. Tentei recuar, mas não consegui resistir. Deslizei minhas mãos e toquei sua perna, sua pele se arrepiou ao contato, e minhas mãos continuaram sua exploração pela lateral de sua coxa. Sabia que deveria parar ali, mas fui incapaz de me conter e continuei acariciando sua pele, apertando sua coxa entre meus dedos e, então, minha mão atrevida seguiu um caminho proibido por baixo de sua saia.
— Peça para que eu pare, July — sussurrei ofegante contra seus lábios. Sua respiração estava acelerada, sua pele arrepiada, mas ela não me pediu para parar. Em vez disso, ela começou a beijar meu pescoço, e agora foi a minha vez de reagir.
— Continua — ela sussurrou, encarando meus olhos, mordiscando meu lábio com audácia. Nossos lábios se uniram novamente em um beijo ousado. Minhas mãos, agora levantando sua saia, encontraram sua pele exposta. July se ajustou, empinando seu corpo, e eu ergui a peça de roupa, deixando-a completamente à minha vista.