Capítulo 36

1004 Words
Mia estava fazendo marcação cerrada em cima do Murilo. Ela parecia disposta a ficar com ele, mas Murilo não parecia estar com a mesma empolgação. Finalmente alguém estava negando ficar com essa garota, o que com certeza não a agradava nem um pouco, já que Mia se achava irresistível. Ponto para o Murilo. Isso só provava que ele tinha seu valor, e não era um valor qualquer. Não era apenas uma b***a grande e sei0s que iriam fazer ele ficar excit@do e correr para o abraço. Ele realmente não ficava com todas que se jogavam para ele, isso mostrava o quanto ele era um homem incrível e especial. Ele era, de fato, o sonho de toda garota romântica em busca de um amor verdadeiro. Com certeza, a pessoa que ficasse com esse homem seria muito feliz. Esperava que ele encontrasse alguém tão especial quanto ele era, porque Murilo realmente merecia. Ele era lindo, cauteloso, atencioso e carinhoso, tudo que um homem deveria ser. Cristine conversava com Marcelo e parecia bem empolgada. Para sorte de Marcelo, ele não tinha ficado com Mia naquela noite, então teria uma chance com Cristine. Enquanto isso, a “irresistível Mia”, depois de alguns minutos se jogando para Murilo sem sucesso, viu que precisava de algo a mais para tentar chamar a atenção dele. Ela saiu do seu lugar e caminhou até a moça que selecionava as músicas para aquela noite. Pediu para que a mesma colocasse funk e voltou para perto de nós, pronta para se exibir. Mia ficou praticamente em frente a Murilo e começou a rebolar para ele. Ela realmente estava chamando a atenção de quase todos ali na roda, exceto daquele que ela queria. E eu achei ótimo. Túlio se levantou abruptamente, me assustando e quebrando o silêncio entre nós. — Vem comigo — disse ele, estendendo-me a mão com um sorriso malicioso. Havia algo em seu olhar que me intrigava e, ao mesmo tempo, me deixava receosa. — Onde? — Minha voz saiu hesitante, refletindo a confusão em minha mente. Ele se divertiu com meu nervosismo, sua voz assumindo um tom brincalhão. — Não vamos demorar, sério. É rapidinho, gatinha — sua tranquilidade contrastava com a agitação que começava a crescer dentro de mim. Peguei em sua mão e coloquei minha cerveja sobre a cadeira, minha mente girando em um turbilhão de pensamentos. Antes de segui-lo, meus olhos buscaram os de Murilo, como se procurassem um porto seguro em meio a um mar de incertezas. Túlio me conduziu para dentro da casa, seu passo firme e decidido. Entramos em um quarto, e ele fechou a porta atrás de nós, com um clique suave. — Por que me trouxe aqui? — Perguntei, tentando esconder a ansiedade que crescia em mim. — Calma, July, não precisa ficar nervosa — seu sorriso era encantador, mas não conseguia aliviar a tensão que sentia. Ele se aproximou, suas mãos encontraram minha cintura, e me puxou para mais perto. Seus lábios traçaram um caminho ous@do pelo meu pescoço, enviando ondas de calor pelo meu corpo. — Túlio, por favor, já conversamos sobre isso — minhas palavras foram firmes, mas meu empurrão foi tímido. Ele me olhou com aquele sorriso confiante e sedutor. Ele se sentou na cama, me puxando para o seu colo. Suas mãos deslizaram pela minha cintura com uma malíci@ que me deixou desconfortável. — Por que você tem medo de trans@r, July? — Sua voz era suave, mas suas palavras me atingiram como um soco no estômago. — Eu quero ter certeza de que é o momento certo, apenas isso — respondi, minha voz quase um sussurro. — E quando será esse momento? — Não sei... eu só sinto que vou saber — ele insistiu, sua voz calma, mas repleta de desejo. — Você não acha que já é o momento? Eu farei ser especial, July — seus dedos acariciaram minha coxa, subindo a barra da minha saia. Sua confiança era envolvente, mas também assustadora. — Túlio, por favor — paralisei seu movimento com firmeza. — Eu ainda não estou pronta, não insista — ele me olhou profundamente, tocando meu queixo com delicadeza. — Já somos namorados, o que está faltando para você trans@r comigo, July? Você não me ama? — Sua voz ainda era calma, mas pude sentir a frustração por trás de suas palavras. — Eu só quero que pare de me pressionar. Você fala que vai esperar, mas depois muda tudo — ele suspirou, visivelmente irritado. — Estou cansado dessa espera — sua mão guiou a minha até seu corpo, revelando seu desejo. — Sente isso, eu estou com tesã0, p***a, quero f0der e você não ajuda — ele segurou meu rosto e me forçou a beijá-lo. Seu beijo era intenso, mas havia algo nele que me fez recuar. Ele mordeu meu lábio com força, apertando minha cintura. — Quero tr@nsar com a minha namorada, é só isso que eu quero, isso é pedir muito? — Sua irritação era palpável, e eu me sentia cada vez mais acuada. — Não vamos brigar, por favor — implorei, minha voz suave. Não queria mais conflitos naquela noite, precisava de paz. Mas ele parecia distante, consumido por um desejo que não conseguia controlar. — Eu não quero brigar, July, de verdade. Eu só quero ficar de boa com você — ele disse calmo, mas havia um tom de impaciência em sua voz. — Então vamos voltar lá para fora, ficar com nossos amigos — sugeri, tentando desviar do assunto que nos dividia. — Você está surda? — Ele explodiu, sua voz elevando-se em frustração. — Eu quero trans@r com você, é tão difícil entender? — Meu coração disparou e me levantei, tentando manter o resto da minha dignidade. — Eu não quero! Respeite minha decisão é para de ficar me enchendo o s@co com essa maldit@ história — respondi com firmeza, mas minha voz tremia de raiva e medo. Ele se aproximou, sua expressão era de pura ira. Sua mão encontrou meu rosto, apertando-o com força.
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