— Você está muito gato — ela elogiou, Murilo assentiu bebendo um gole de sua bebida.
— Você também está bonita, Mia — disse ele, tentando ser educado, sem dar a******a para ela avançar com seu flerte.
— Vamos voltar para fora — sugeriu Murilo, tentando se afastar. Mas Mia sabia ser insistente quando queria algo. E, naquele momento, ela queria a atenção de Murilo.
Ela se aproximou mais, empurrando-o com força, pressionando seu corpo contra o dele, deixando-o sem saída. Eu e Marcelo assistíamos à cena, divertindo-nos com a situação.
— Quer fugir de mim? — Mia perguntou sorrindo, de um jeito malicioso.
— Não tenho motivos para fugir de você — Murilo respondeu, mantendo a seriedade, enquanto Mia sorria.
— Estou só bonita, Murilo? — Ela indagou, aproximando mais o rosto do dele, insinuante. — Não quero que você me ache apenas bonita, quero que me ache gostosa — disse ela, sem hesitar.
— Vamos para fora, Mia — Murilo tentou mais uma vez se distanciar, mas ela persistiu, empurrando-o novamente.
— Por que você não quer ficar comigo? — Ela perguntou, desinibida. — Se eu não gostar, te deixo em paz — continuou, passando a mão no peito dele. — Mas se eu gostar... — deixou a frase no ar, sorrindo.
— Eh Murilo, está com moral, hein — Marcelo brincou, achando graça na situação.
— Para com isso, Mia — Murilo pediu.
— Fica comigo e te deixo em paz — ela propôs.
— Eu não quero — ele respondeu, direto e sem rodeios.
Decidi que não perderia tempo, ela estava ali, se jogando para meu amigo, cheia de t***o e eu sabia como resolver o problema dela. Aproximei-me e comecei a beijar seu ombro, enquanto segurava firme em seu corpo. Ela me olhou e sorriu.
— Não perde tempo, Murilo, fica logo com essa safada, ela adora um p*u fodendo ela com força — ela se virou para mim, com aquele olhar malicioso.
Mia, sem dúvidas, era minha preferida.
— Sai daqui, vocês dois — Murilo disse, irritado. Ele finalmente se desvencilhou de Mia, que mordeu o meu lábio e sorriu.
— Ele é tão bravo. Adoro homens bravos — ela disse, se divertindo.
— Ele realmente é bravo — concordei, rindo, enquanto apertava a b***a dela e a empurrava contra a bancada.
— Vamos para um lugar mais reservado? — Ela sugeriu.
— O que você quiser — afirmei, ela sorriu e eu devorei os lábios dela.
— Para de ser i****a, cara — Murilo me repreendeu, puxando minha camisa para me afastar dela. — Presta atenção no que está fazendo, sua namorada está ali, seu babaca. Para de pensar só em você.
— Se você não quer, eu quero — respondi, enquanto Mia nos observava sorrindo.
— Fica aí dando uma de doido que vai perder a namorada — Murilo disse, furioso, e saiu para o lado de fora.
— Fica de olho na tua namorada, ela tá muito gata. Enquanto você está aqui, tem um monte de cara de olho nela lá fora — Marcelo aconselhou.
— Vocês são chatos — resmunguei. — Mais tarde a gente se diverte, Mia — disse a ela, que sorriu.
— Mesmo? — Ela perguntou, mordendo o lábio.
— Prometo — assegurei, dando-lhe um beijo rápido, mais cheio de intenção.
— Não demora, senão vou procurar outro — ela brincou.
— Estava te procurando — nesse momento, July entrou na cozinha. Engoli seco e me afastei de Mia, sem saber o que fazer, apenas respirei fundo. Mia se endireitou, Marcelo acenou para July.
— Estou aqui — respondi, tentando parecer tranquilo. Encostei na mesa e dei um gole na minha cerveja. Ela olhou para Mia, que saía da cozinha acompanhada por Marcelo, e depois me encarou, visivelmente irritada.
— O que você estava fazendo aqui com essa garota? — July perguntou.
— Nada de mais, ela só veio pegar uma cerveja — respondi.
— Vi vocês cheios de risinhos, Túlio — ela disse, aborrecida.
— Está com ciúmes à toa agora, July. Para com isso — falei, sério.
— Não é ciúmes à toa. Vi como ela estava à vontade com você e você todo sorridente para ela. Vocês estavam muito perto. O que estava acontecendo aqui?
— Não começa, July. Eu não posso impedir ninguém de se aproximar de mim.
— O que estava acontecendo entre vocês? — Ela esbravejou, claramente irritada.
— Ela está afim do Murilo e pediu minha ajuda, só isso — falei, puxando-a para mim e abraçando sua cintura. — Não vamos começar, July. Ela só queria que eu conversasse com o Murilo por ela — ela respirou fundo.
— Afim do Murilo? — Perguntou ela, curiosa.
— É, do Murilo. Mas parece que ele não está interessado. Então, ela me pediu ajuda para ficar com ele, foi só isso que aconteceu — sorri, em seguida, beijei seu pescoço com malícia, enquanto minha mão deslizava em sua cintura, puxando-a mais para perto.
— Se ele não está interessado, ela que procure outra pessoa — July falou, incomodada, enquanto eu mordia seus lábios.
— Foi o que eu disse a ela — respondi com um sorriso tranquilo.
— Tem certeza que foi só isso?
— Claro, July — mordi seu lábio e apertei seu corpo contra o meu, deixando minha ereção evidente.
— Então vamos voltar para fora — ela disse, mais calma. Mordi novamente seu lábio e deslizei minhas mãos até seu bumbum.
— Que tal subirmos para um quarto? — Sussurrei em seu ouvido.
— Não quero agora, Túlio — ela falou séria, e eu a olhei confuso.
— Por que não? Qual é a frescura dessa vez? — Perguntei, irritado.
— Você disse que queria ficar de boa comigo esta noite, mas agora já quer brigar por algo que já discutimos antes — ela se afastou. — Acho melhor eu ir embora, antes que a gente brigue de novo. Não quero isso hoje.
— Eu também não quero brigar, July, mas você está complicando — falei.
— Não estou pronta, Túlio — ela afirmou. Respirei fundo e tentei me acalmar. Era importante que ela se sentisse à vontade comigo, para que eu conseguisse o que queria ainda essa noite.
— Então vamos nos divertir. Quero que você aproveite a festa, sem se sentir pressionada. Realmente quero ficar de boa com você, meu amor — disse, beijando seus lábios. — Vou esperar o seu momento. Desculpa por te apressar.
— Está falando sério? — Perguntou ela, incrédula.
— Claro que sim — respondi, sorrindo.
— Por que mudou de ideia assim, de repente?
— Eu te amo, minha princesa. Me desculpa por às vezes ser um babaca com você. Vamos ficar de boa, o que você acha?
— É o que eu mais quero, Túlio. Não quero brigar, quero ficar de boa — ela disse, carinhosa.
— Então está resolvido. Vamos curtir com nossos amigos. Hoje a noite é nossa, mas quero que você se divirta, beba, converse, dance. Quero você relaxada.
— Obrigada — ela me abraçou e nos beijamos brevemente.