Desço da égua ao alcançar o palácio e disparo em direção a seu interior. Vejo, logo a entrada, Dom e Brier em um embate de espadas de madeira. Dom interrompe o duelo ao me ver. Brier retesa em formal cumprimento. Meu irmão, porém, não parece ter o mesmo gesto. — Jennifer? — diz ele. — Você viu papai? — indago, com a respiração irregular. — Não. — responde o príncipe. Percebo que seus olhos correm por minha fisionomia. — Por que? — E quanto a mamãe? — Deve estar no quarto dela. Aconteceu alguma coisa? Mas eu não respondo. Em vez disso, porém, saio as pressas em direção ao aposento da rainha e do rei, deixando Dom parado sem nada entender. Quando alcanço finalmente a frente da repartição noto que a porta está trancada. Eu bato uma vez e mais outra. Torno a repetir. Chamo por mamãe

