— Diga-me vossa graça — Godofredo sentava-se sobre o leito cujo qual pertencia a princesa Maria, que agora o pertenceria, temporariamente. — Pode me chamar de “você” — Vitória o corrigiu. Ele tencionou o corpo. — Qual a razão da família real estar velejando sem uma p******o de guardas? Vitória desfocou o olhar, refletindo a respeito da resposta. — Minha mãe sempre foi uma mulher discreta — disse Vitória, sorrindo enquanto respondia. — Desejávamos uma viaje tranquila. Longe de tudo o que nos prendia ao castelo e ao reinado. — Não é de minha alçada, mas — ele tensionou o maxilar — vossa mãe arriscou muito para ter alguns dias de paz. A repartição estava pouco iluminada. Alguns candelabros de prata pendiam na parede a esquerda, irradiando um brilho fraco no lusco-fusco. Estava a

