Capítulo 15: O castigo...

906 Words
AMIRA... O silêncio depois da partida era estranho, pesado quase solido como se tivesse enchido todos os cantos da mansão. Um tipo de silêncio que procede uma tempestade, porque era exactamente isso que viria a seguir... Depois de arrumar tudo, com as mãos tremulas, tentando controlar minha respiração atenta ao chamado do Malik, porque em algum momento me chamaria... Acabei e ia subir as escadas para o meu quarto, quando ouvi a porta da sala fechar com força. E aquele som fez o meu coração parar, e meus pés também, fiquei com um pé em cada degrau diferente, meus músculos ficaram tensos, meu estômago deu um nó tão forte que achei que ia vomitar, cerei os punhos, esperando ouvir aquela voz, e ouvi, bem perto do meu ouvido: Amira! Escritório. Agora... Não conseguia respirar nem responder, apenas o segui... MALIK.... Eu vi, eu vejo tudo nesta, casa, aqui é o meu território, nada se move sem que eu saiba ou veja. Ela acha que eu não percebi aqueles olhares, dos dois, aquela hesitação, aquela respiração presa na garganta dela quase sufocante, quando os olhares dos dois se cruzavam, mesmo que por um segundo? Eu não conheço muito bem o THE SHARK, mas apesar de jovem, ele é um homem perigoso, imprevisível e também ambicioso, ele é subtil. Não entendo o que ele estava a tentar fazer, mas espero que não passe só de olhares, a Amira, virou uma linda mulher, então não o culpo de todo, mas aqui é meu território, ninguém mexe o que é meu, o que está sob o meu tento sem permissão... E a Layla e a Amira são intocáveis, elas só pertencem a mim... Mas quando vi que a Amira, ousou olhar de volta, meu sangue ferveu, mas tive que disfarçar para não explodir, não quero estragar negócios tão bons por causa de uma mulher. Depois me entendo com ela, ou ela esqueceu-se de quem é ou aquem pertence? Ela vai aprender... AMIRA... MALIK foi na frente com passos rápidos, enquanto eu desacelerava, com se quisesse adiar o meu castigo, mas no final acabei por chegar ele ja estava encostado a sua mesa do escritório de braços cruzados... Ele soltava fumaça pelas narinas... Mas eu não tinha para onde fugir, me aproximei devagar e parei alguns passos à frente dele, com a cabeça baixa, mãos juntas na frente do corpo... E nem tive tempo de respirar, ele agarrou o meu braço com força e deu-me um tapa forte, seco, senti o meu rosto queimar, as lágrimas caíram instantaneamente, mas nenhum som saiu da minha boca. Eu não podia nem sequer me defender ou revidar, seja fisicamente ou com palavras. Tentei de tudo para conter o soluço que me ia escapar, eu não podia perguntar o porquê do tapa, porque nao importava se eu tinha razão, ou se eu fiz algo ou não, era sempre assim... Ainda com a minha mão no rosto, onde levei o tapa, ele se aproximou do meu rosto, tanto que senti o cheiro do álcool que ainda restava nos lábios dele e a raiva quente dele que saía da sua respiração... Agarou o meu pescoço e disse: Controla-te Amira. controla os teus impulsos na frente dos meus convidados, aquilo que fizeste à mesa, não foi o que ordenei... Eu m*l conseguia respirar, porque a cada palavra ele apertava mais o meu pescoço... Que seja a primeira e a última vez que isso acontece. Enfia de uma vez por todas nessa tua mente pequena, que tu és minha, SÓ MINHA! E ninguém vai ousar tocar em ti, nem olhar daquela maneira novamente... O meu coração batia mais rapidamente, temendo pela vida daquele homem... E ele continuou: Nem que seja o próprio faraó, Amira, quem ousar tocar no que é meu morre, Você entendeu? Rosnou mais alto e foi a primeira vez que o vi gritar... e largou-me o pescoço, e assenti com a cabeça tentando recuperar o ar. Ele deu a volta na secretária dele, pegou um copo de whisky, e bebeu e olhou-me e disse: Eu vi o que aconteceu. Tu achas que eu não percebi? aqueles olhares que trocaste com o The Shark? ( foi a primeira vez que ouvi esse nome, então esse é o seu codi-nome!) ... Perdeste totalmente o juízo não é? Já que o amor pela sua vida, não tens mais... Mas como sempre ele só quer ser ouvido, só a voz dele interessa, não podemos responder nem para nos defender, então continuei calada a ouvi-lo... A sorte dele é que ele não sabe o que tu és minha, talvez pense quem é minha irmã ou algo assim... Mas não interessa, na minha casa, nas minhas coisas ninguém toca... E vai pagar por isso Amira... Ele veio até mim, puxou-me encostou-me na mesa do escritório, de bruços e levantou o meu vestido, rebentou a minha calcinha e entrou em mim com força, com o propósito de me machucar, de me fazer sentir que eu sou propriedade dele e de mais ninguém, eu mordi o meu próprio lábio, para conter o grito, eu sentia dor, mas ele não se importava, e ainda aumentava com tapas fortes para me machucar ainda mais na minha b***a, e mordidas fortes tambem... Quando terminou ele disse: Isso é para te lembrar qual é o teu lugar, e me mandou sair do escritório dele.... Fui quase a correr para o meu quarto e direito para o banho chorar...
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