ACORDADA

2501 Words
— Ela acordou. — ele fala sorrindo, e eu respiro fundo enquanto levo as mãos na cabeça aliviado, a Raíssa abraça a mãe que está chorando, e eu penso que pode ser de felicidade — Liberarei vocês para entrar e falar com ela, um de cada vez. — ele fala firme. — Mais preciso que sejam breves, ela precisa descansar. Os exames da noite passada mostraram resultados satisfatórios, então agora o que ela precisa é apenas de repouso. — Então quem entrará primeiro? — olhamos entre nós três, estou ansioso para ver ela, mais deixarei a família resolver qual delas irá primeiro. — Pode deixar o amigo dela ir primeiro, ele está esperando aqui desde ontem sem arredar o pé. — sua mãe fala carinhosa enquanto me olha atenta. — Concordo, vai lá Lucca. — Raíssa fala feliz. — Vocês têm certeza? Posso esperar vocês irem primeiro. — falo agoniado querendo realmente entrar, mais a família são elas. — Pode ir, eu tenho certeza que ela ficará feliz em te ver. — sua mãe fala com um semblante tranquilo, e eu não insisto mais por que estou apreensivo para ver ela. Entro para ver ela, passo pelo corredor com receio, não sei o que ela pode estar pensando, não sei se ela quer me ver e nem sei se ela se lembra de mim, estou muito nervoso, me aproximo da porta do seu quarto. Cara eu nunca senti essa sensação como essa antes, meu coração está prestes a saltar pela garganta. Abro a porta e vejo ela, e mesmo sem nenhuma maquiagem ela continua a mulher mais linda que eu já vi. Ela está me encarando com os seus lindos olhos verdes, fecho a porta e me aproximo com receio, até que ela me dá um sorriso sincero e carinhoso, respiro fundo sentindo um alívio imenso. Não sei como sai do lugar mais quando vejo eu já estou ao seu lado, segurando o seu rosto, olhando dentro dos seus olhos que estão iluminados e cheios d'água, beijo seus lábios com amor, sentindo uma lágrima escorrer pelo meu rosto. Após beijar seus lábios com carinho, fico com as mãos em seu rosto, minha testa grudada com a dela, por mais algum tempo em silêncio. Suas mãos seguram nas minhas, ver ela acordada me traz um alívio imenso por dentro, e ver que ela não se esqueceu de mim, que nada mudou me enche de esperança. — Está tudo bem com você? — ela fala preocupada, e eu não consigo segurar um pequeno sorriso. — Você está preocupada comigo? — falo sorrindo, enquanto ainda estamos olhando um, nos olhos do outro, ela com suas mãos em cima das minhas, mãos quentes e macias. — É claro que sim! Por que eu não estaria. — ela fala sorrindo, eu pego suas mãos e as (beijo) com carinho. — Eu tive tanto medo, Tanto medo de acontecer alguma coisa com você ou você não se lembrar de mim. -falo apreensivo. — Eu sou incapaz de te esquecer. -ela fala firme com os olhos iluminados. — Eu tive tanto medo, muito medo de acontecer alguma coisa com você. -falo apreensivo. — Se algo mais grave tivesse acontecido eu não sei o que eu seria capaz de fazer. -falo desenfreado, até que ela me puxa, e entrega um selinho em meus lábios. -Eu estou bem Lucca. E estou feliz por te ver aqui, muito feliz. -ela fala carinhosa. -Eu não sairia daqui, enquanto não tivesse visto com meus próprios olhos, que você estava bem. -falo com carinho. - Você está bem mesmo? Não está sentindo nada? Tontura, dor...-ela me interrompe com um sorriso. -Calma Lucca eu estou bem. -ela fala sorrindo. -Só um pouquinho de dor de cabeça, mais tirando isso eu estou ótima. Pode ficar tranquilo, ainda vai ter que me ver na recepção do hotel. -ela fala sorrindo, eu sorrio junto aliviado. -Eu não conseguiria mais ficar naquele hotel, sem ver a minha gos*tosa todos os dias. -falo sério, e ela sorri divertida. -Fala de novo. -ela pede sorrindo. -Minha gos*tosa. -falo sorrindo e beijo seus lábios macios. -Eu Vou chamar o médico e já venho. -vou me virando apressado e ela segura em minha mão. — Para que você chamará o médico Lucca? — ela pergunta curiosa. — Para avisar que você ainda está sentindo dor, isso não deve ser normal. — falo preocupado. — Ele já falou comigo, e disse ser normal devido à pancada, logo alivia não se preocupe. — ela fala tranquila. — Me desculpa por isso meu amor. — falo decepcionado. — Desculpa porquê? Você não fez nada comigo. — ela fala confusa. — Se não fosse por mim, se você tivesse ido para casa como você pretendi ontem, nada isso não teria acontecido. — falo chateado comigo mesmo por ver ela desse jeito. — Eu quis ficar Lucca, você não me forçou a nada, não fala bobeira. — ela fala firme. — Você não teve culpa de nada disso, e fazia tempo que eu não dormia tão bem. — ela fala sorrindo. — Tive medo de algo pior acontecer com você. De você não se lembrar de mim, de me apagar da sua memória pra sempre. — falo com a mão dela perto dos meus lábios. — Eu já te disse, eu sou incapaz de esquecer você Lucca, você foi uma das únicas coisas de bom que me aconteceu nesse ano. — ela fala amável, eu sorrio aliviado, e beijo ela quando o médico aparece na porta. — Agora nossa paciente tem que receber mais duas visitas, e descansar um pouco. Você passou mais tempo do que devia aqui, por isso vou ter de reduzir os minutos das próximas. — ele fala tranquilo, com um pequeno sorriso. — Não posso ficar com ela? Prometo que fico aqui quietinho. Ninguém vai me notar — falo firme, ele e ela sorriem. — Sinto muito em te desapontar meu jovem, mais não você não pode ficar. Eu já estou te notando e as enfermeiras também. — ele fala sorrindo, eu faço beicinho e ela sorri tranquila. — Está vendo, quem manda chamar tanta atenção. — Alessia fala sorrindo tranquila. — Doutor, ela está sentindo dor de cabeça, isso é normal mesmo depois de tantas horas. — falo preocupado. — Lucca eu te disse é normal, você está se preocupando atoa. — ela fala tranquila sorrindo. — Não é bem assim, está doendo muito Alessia? — ele pergunta tranquilo. — Só está incomodando um pouco ainda, mais creio que logo melhore. — ela fala calma. — Aonde dói. — ele fala se aproximando dela, para ver mais de perto onde ela sente mais dor. — Isso pode ser um problema? — pergunto preocupado, ela me olha sorrindo. — Sim e Não, vamos continua de olho em você Alessia. — Se você sentir que está piorando, que não melhora ao passar dos dias, ou qualquer outro sintoma como, tontura, dificuldade em se concentrar, esquecimento prolongado ou curto, enjoo, vômitos, você precisa voltar. Estamos combinados? — ele fala alertando. — Estamos sim, pode deixar que ficarei atenta. — ela fala firme. — Então ela já pode ir para casa? — pergunto animado, enquanto seguro em suas mãos macias. — Ainda não. Deixaremos ela aqui mais essa noite, se tudo correr bem, amanhã cedo ela vai para casa. — ele fala calmo, enquanto efetua algumas anotações. — Agora vamos, essa mocinha precisa descansar. — Olho-lhe com um olhar tristonho, ela me dá um pequeno sorriso, beijo suas mãos e dou um selinho rápido em seus lábios. — Fica com o meu telefone, vou te ligar depois. Vou em casa tomar um banho, e volto mais tarde para te ver. — falo tranquilo, entregando meu celular para ela. — Eu não posso ficar com o seu celular, pode levar Lucca, se alguém te ligar querendo falar com você com urgência. — ela fala firme. — Eu não precisarei. E se alguém ligar você atende, pode ser eu. - falo rindo. — Se alguém quiser falar comigo urgente, a pessoa liga no celular da Mia — falo sorrindo tranquilo. — E se não for você, se quiser falar com você, como saberei que é você ligando — ela fala curiosa. — É só atender e dizer que ligo mais tarde. — falo sorrindo. — Fica com ele para mim te ligar, mais tarde venho e trago o seu. — falo tranquilo. — Você é demais Lucca, então tudo bem. — ela fala tranquila, dou outro selinho nela, e sigo o médico que aguarda ansioso na porta. — Tchau! — falo me despedindo de novo dela parado na porta antes de sair. — Tchau! — ela me dá um pequeno sorriso enquanto fala doce. Fecho a porta, e após 3 segundos volto rápido, me aproximo dela, seguro em seu rosto e beijo seus lábios de novo antes de ir embora. — Vamos meu rapaz, ela precisa descansar. — o médico fala rindo ao chegar na porta, eu sorrio para ela e volto para a porta. — Agora é de verdade. Tchau! Até mais tarde. — falo amável. — Até mais tarde, ficarei te esperando. — ela fala sorrindo, e eu vou embora com aquele sorriso gravado na minha mente. Chego na recepção estavam a minha espera a Raíssa, a mãe dela, a Karina, e o Miguel o mer*da do Miguel. O Miguel! Meu pensamento grita algumas vezes com raiva. O que esse filho da mãe está fazendo aqui!? Já não basta tudo que fez com ela, ainda tem a cara de p*au de estar aqui bem tranquilo ao lado da família dela. Ele me olha com raiva e eu retribuo com a mesma raiva ou até pior. — Então Lucca, como minha menina está? — sua mãe me pergunta aflita, eu estava encarando o Miguel, volto minha atenção para ela e respondo tranquilo. — Ela está bem, só com um pouco de dor de cabeça, mais o médico diz ser normal. — falo firme sem conseguir deixar de encarar o mer*da que está na minha frente. — A senhora pode entrar agora. Só peço que não enche ela de perguntas, vamos com calma, e dar um tempo para a mente dela. — o médico fala tranquilo com Graziella mãe de Alessia. — Sim, tudo bem, eu só quero ver minha menina com os meus próprios olhos. — ela fala apreensiva. — Por favor me acompanhe. Preciso que seja bem breve, 5 minutos no máximo. — o médico fala firme. — Obrigada pela companhia Lucca, foi um prazer te conhecer. — ela fala carinhosa e rapidamente segue o médico. — Quem você pensa que é, para ir ver minha namorada sem minha autorização. — ele fala irritado se aproximando de mim, e eu não baixo para ele encara ele na mesma proporção. — Ex-namorada. Ex. Coloca isso na sua cabeça idio*ta. — falo firme. — E eu não preciso de autorização para falar com ela, piorou a sua. — falo firme encarando ele. — Meninos estamos dentro de um hospital, por favor vamos nos acalmar. — ela fala tentando entrar no nosso meio, mais se ele é cabeça dura eu sou mais, ele não afasta piorou eu. — Quero você longe dela. Não existe ex-namorado aqui, estamos juntos, e o que aconteceu entre vocês dois não passou de uma noite. — ele fala sorrindo. — Então você é um cor*no conformado mesmo. — falo rindo para irritar ele. — Por mim você pode pensar o que quiser, minha conversa é com ela e não com você. — falo tranquilo e ele me acerta o rosto com os punhos fechados e eu devolvo. — Parem com isso agora. — Karina fala gritando. — Parem com isso vocês dois! Lucca para agora com isso. — Raíssa fala gritando tentando fazer com que eu ou ele escutemos e pare com a confusão mais tudo em vã Alguns seguranças aparecem, nos separam e nos leva para fora da recepção. — Vou te matar seu filho da pu*ta. Você nunca mais encostará essas mãos nela. — Miguel fala irritadinho. — Seu otá*rio, ela não quer nada com você baba*ca, e pode deixar que não é só as mãos que encostarei nela seu cor*no. — falo rindo pelo calor do momento, mais confesso que podia ter ficado calado. — Lucca para com isso, e você também Miguel. -Raissa fala firme. — Que isso! O que vocês pensam que estão fazendo. — ela fala séria. — Desculpa Raissa. Pode me soltar. -falo com os dois seguranças que estão me segurando, eles entre se olham e olham para o outro que está segurando o Miguel, após um sinal entre eles nos soltam devagar - Se vocês dois não se acalmarem, podem ir embora os dois. Não precisamos de mais trabalho do que já temos aqui. -um dos seguranças fala firme, e os três se retiram. Saiu de perto do cor*no, e vou em um canto, a Karina se aproxima de mim tranquila. — Eu achei muito bem feito você ter batido nele. Mais você precisa se acalmar, ou vai acabar trazendo mais problemas para a Alessia. — ela fala preocupada e eu entendo. — Desculpa, eu sei disso. Mais esse cara minha tirou do sério, ele não vê que ela não quer mais nada com ele. -falo irritado e olho pra ele, logo após a Raissa falar brevemente com ele, ela se aproxima de mim e da Karina. — Está tudo bem por aqui. -ela fala tranquila — Está sim, me desculpa por isso e pelo o que eu falei. — falo sendo sincero. — Está tudo bem, você está nervoso e com certeza não pregou o olho essa noite. -ela fala tranquila. — Não mesmo, acho que agora que estou sentindo o cansaço bater. -passo a mão no rosto, agora que o sono começou a aparecer. — Volta para o hotel, agora ela está bem. Toma um banho e tenta dormi um pouco. — Raíssa fala tranquila e carinhosa. — Obrigada por tudo. — Eu vou, mais tarde voltarei para trazer o celular dela. — falo firme. — Você quer que eu pegue com você no hotel? — Karina fala prestativa. — E perder a oportunidade de ver ela? Não eu venho trazer, deixei o meu com ela, se vocês precisarem ligar. — falo tranquilo com um pequeno sorriso. — Que bonitinho, minha irmã ganhou na loteria. — ela fala sorrindo, eu e a Karina rimos juntos. — Eu que ganhei. — falo rindo. — vou indo, mais tarde volto para ver minha princesa. — falo tranquilo. — Até mais Lucca, obrigada por tudo de verdade. — Raíssa fala sincera. — Avisa ela que mandei um beijo, um beijo bem-dado. — falo sorrindo elas riem junto. — Beleza, bonitão, daremos o seu recado. E obrigada por trazer minha amiga. — Karina fala sorrindo. — Falo meninas. — falo tranquilo. Entro em um táxi parado na portaria da recepção, encaro o Miguel novamente e sigo para o Hotel.
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