THOMAS Em toda minha vida, eu nunca pensei de estar sentado na minha cadeira de escritório sendo persuadido por uma mulher baixinha e abusada no que fala. Mas aqui estava eu, retirando três dos artigos que havia colocado no contrato da Cecília, e ela estava tentando me convencer a tirar mais um. — Que tipo de patrão exige isso dos funcionários? — reclamou me olhando fixamente. Bem, eu deveria ser o único, mas não havia problema porque esse contrato tinha sido feito especialmente para ela, e eu sou seu chefe. — Você vai assinar ou não? — fui ao ponto e ela ficou de pé num sobressalto. — Eu não vou assinar. Parece que estou vendendo minha alma a você. — gesticulou nervosa. Essa era uma ótima definição do que seria. — Vamos, Cecília! Sou um homem muito ocupado e preciso trabalhar. —

