CECÍLIA Minha cabeça estava pesada, e eu não conseguia abrir os olhos, tamanha dor. Me sentia cansada e com muita sede, mas não tinha coragem para levantar e pegar um copo de água. A cozinha parecia tão distante mesmo sendo só alguns passos. — Bom dia! Era a voz do Thomas, rouca e sonolenta. Agora eu estava paralisada no lugar com o coração quase saindo pela boca, tamanho nervosismo por estar tão perto de mim, mas não queria acreditar quando ele se mexeu que eu estava sobre ele, sobre seu peitoral forte e aconchegante. — Sei que está acordada. Seu coração tá batendo tão forte que posso senti-lo. — Passou a mão em meus cabelos, suave demais para vir desse ogro grosso. — Relaxe, não tem porque está assim, pelo menos não por agora. Agora estava em uma batalha entre me levantar e perg

