3 - Pacto selado

3139 Words
O sopro frio do vento bateu-lhe no rosto fazendo Hipolita se encolher, já estava no fim da tarde e ela não fazia a mínima ideia para onde estava indo, se arrependeu amarguradamente de não ter se precavido e trago um de seus mantos, encontrava-se tão atordoada com intensão de fugir que trouxe apenas alguns vestidos e algumas ceroulas, sentia-se despreparada demais para o inverno que estava quase chegando. Estava no fim da tarde, o céu estava ganhando uma coloração em tons rosa e alaranjado, a parte leste já estava um pouco escura deixando perceptível a visita de algumas estrelas, a neblina que se forma indicava de que a noite seria gélida. Louis puxou as rédeas do cavalo que parou abruptamente, antes que ela pudesse perguntar o motivo de sua parada um manto pesado e grosso foi jogado sob suas costas, era o manto dele, Louis. Ele o arrumou sobre seu corpo afim de deixa-la confortada. Quando virou o rosto para agradecer a gentiliza Hipolita deu de cara com os olhos negros impenetráveis, havia um brilho sombrio em seus olhos, mas aquilo não a deixou com medo e sim curiosa, alternou o olhar entre as pérolas brilhosas e a boca carnuda e macia, o que a deixou hipnotiza, não soube por quantos minutos ficou olhando-o feito uma tola. Ele arqueou uma de suas sobrancelhas e a fitou curioso, como se quisesse saber o que passava em sua cabeça, sacudiu a cabeça e voltou sua posição normal. —Obrigada... por teres me cedido teu manto, MacEchdach. — Agradeceu educadamente. — Não precisarei dele — respondeu com certa arrogância. Ele voltou a cavalgar, já estava ficando cansada de passar maior parte do dia em cima daquele cavalo. — Falta muito para chegarmos, milorde? — Perguntou-lhe ela de forma educada, não queria que ele pensasse que estava reclamando da viagem. — Não Hipolita, estamos voltando para um local onde já havíamos acampado antes, é um pouco longe da cidade, tenho certeza que não irão procura-la por lá, perto tem uma cabana onde tu podes passar a noite. Hipolita assentiu em resposta. — Podes aproveitar e descansar enquanto não chegamos ao nosso destino. — Soou mais como uma ordem, mas não se importou, apenas encostou-se em seu peito e fechou os olhos, constatou o quanto o corpo de Louis era quente, era bom ter um pouquinho de seu calor, logo depois adormeceu com seus pensamentos bobos e acordou apenas quando por fim chegaram ao final de sua rota. Os guerreiros desciam de suas bestas enquanto entoavam algumas canções, um dos homens de aproximou deles e Hipólita tentou descer do cavalo, mas fora impedida por Louis, ele segurou em seus ombros interceptando-a de se mover, virou-se para olha-lo vendo balançar a cabeça de forma negativa. — Louis, os homens estão apenas esperando suas ordens para poder montar as tendas. — O homem pediu a permissão de seu lorde, ela não sabia seu nome, mas já tinha o visto entre os outros no bando. — Podem montar Conan, mas não esperem por mim, volto ao amanhecer. Todos olharam para eles dois de forma curiosa e interrogativa, Hipolita se perguntava o que estava passando pela cabeça deles. — Para onde iremos? — Questionou nervosa; — À cabana. — Repontou Louis como se não estivesse entendendo sua surpresa — Tu tens uma dívida comigo que deve ser paga, não te lembras, Lady Halwick? — Seu sobrenome saiu de forma arrastada e deleita o suficiente para causar-lhe embrulhos na barriga. Tinha certeza que estava corando, todos os homens a fitavam agora, enrubesceu quase afundando nos braços de Louis tamanha era sua vergonha, queria mata-lo por ser tão indiscreto, custava conversar antes com ela sem estar na presença de tantas pessoas? — Lembro-me bem milorde, não se preocupe, honrarei minha palavra. — Boquejou entre dentes, abriu um sorriso falso ignorando os olhares curiosos em sua direção — Boa noite senhores! — Saudou com uma reverencia meio desengonçada em cima do garanhão que estava montada com Louis. — Boa noite milady. — Os homens responderam sem fazer questão de fazer alguma reverencia. Quando o guerreiro a sua retaguarda deu meia volta e conduziu o cavalo pelo caminho contrário ao qual haviam chegado, Hipolita queria pular de cima daquele cavalo e correr para bem longe de Louis, pois estava ficando apavorada. A boscagem estava mais escura após o cair da noite, a luz da lua cheia era a única coisa que ainda iluminava um pouco do caminho que trilhavam, não muito longe dali avistou uma pequena cabana no meio do nada, concluiu de que era a cabana da qual ele se referira. Desceu do cavalo com a ajuda de Louis, mas não o fitou sentia-se constrangida demais pra isso, o viu andar em direção à entrada da cabana e o acompanhou, o cômodo era pequeno e Louis contou que havia somente dois compartimentos, então constatou que a outro porta era onde faria sua higiene, necessitava de um banho o mais rápido possível. — Irei buscar lenha para acender a lareira, está frio aqui. — Enunciou ele — Fique à vontade Hipolita. Assentiu e esperou que ele saísse, correu a porta abrindo-a e depois passou a tranca, suspirou aliviada ao ver uma tina, necessitava de um banho urgentemente. Com muita dificuldade tirou seu espartilho, se desfez das outras peças, dobrando-as e colocando em cima da de uma pequena mesinha que havia ali. Entrou na tina quase tão rápido quanto o pulo que deu em seguida. — Que inferno! — Blasfemou quando sua pele tocou na água gélida, a noite estava bastante fria, esperava encontrar uma água morna, queria relaxar, mas a fixa caiu, não teria mais o conforto de sua casa, não era de todo modo r**m pois preferia a miséria do que conviver com seu tio ou com o Lord Byron. Seu banho não foi tão demorado quanto gostaria pois estava quase congelando. Vestiu-se com pressa se sentindo mais leve, abriu a porta e deu de cara com Louis, ele apontou para o canto onde havia uma mesa com comida, Hipolita não fazia ideia de onde ele havia arrumado aquilo mas comeu silenciosamente enquanto ele sumiu de suas vistas, vestira apenas a túnica que tirou de sua maleta e por baixo uma camisola. Terminou sua refeição e destrançou seu cabelo escovando-o, quando por fim o desembaraçou e retirou os nós correu em direção à cama jogando-se nela, olhou para o teto e novamente começou a sentir-se apavorada, hoje seria sua primeira vez e não tinha ideia de como se comportar, nem sabia se estava preparada para isso, mas não iria arregar, fizera uma promessa à Louis, a honraria. Ouvira escondido história absurdas sobre a cópula entre um homem e uma mulher em sua noite de núpcias, desejou nunca passar por isso um dia, lembrava detalhadamente como uma das criadas de seu tio disse que era doloroso e angustiante, a mulher tinha que ficar deitada enquanto o homem a desflorava, que era tão repugnante e repulsivo que parecia não acabar nunca. O que reafirmava suas suspeitas sobre isso era que lembrava bem quando sua prima Carmem, filha de seu tio a visitou logo após se casar com o Barão de La Bréde, um velho gorducho de quase cinquenta anos, ela queixou-se sobre o marido ter a violado, contra sua vontade, Hipolita ficou tão penalizada por ela que acabou chorando junto e brigou com seu tio que ficou tão furioso com o que havia falado que à deixou um mês de castigo dentro do quarto. Escutem a música aqui A porta se abriu abruptamente e Hipolita levantou o vestido na altura da barriga, cruzou os braços no peito e fechou os olhos ficando imóvel, esperando por ele. As mãos tremiam e o coração passou a bater acelerado. Ficou por nessa posição por minutos, queria logo que ele fizesse e acabasse com essa tortura, ela por fim estava liberada do trato e não precisaria mais deitar-se com ele. Abriu os olhos irritada com sua demora, o encontrou de braços cruzados fitando-a assustado como se ela fosse louca. — Faça logo, por favor, quero acabar logo com isso! — Replicou em um misto de ansiedade e medo. — Não! — Replicou ele. Hipolita bufou audivelmente e o olhou. — Tu disseste que tenho uma dívida, pretendo paga-la, não tenho intenção de dever algo a você. — Eu não tenho a intenção de ficar com uma defunta. — Defunta? — Repetiu contrariada com sua objeção. — Sim — afirmou Louis se aproximando dela e fechando atrás de si —, só faltam ramalhetes de flores cobrindo teu corpo. Não desejo ficar com uma defunta, não é nada prazeroso. Hipolita abriu a boca procurando algum desaforo para rebater, mas não encontrou porque estava enfurecida demais, ele estava a dispensando? Era tão desengonçada a ponto dele a descartar? Sentia-se ultrajada. — Estás querendo dizer-me que não sou desejável? É isso milorde? — Retorquiu sentando-se na cama e o encarando, ele continuava com aquela postura imponente e impenetrável, fitando-a de cima. Ela esperou por uma resposta, mas não a teve, então levantou-se numa tentativa infantil de escapar daquela situação constrangedora, antes que pudesse passar por Louis ele segurou puxando-a bruscamente, o que a fez soltar um gritinho ultraje. — Ah não! Tu não vás fugir. — Certificou passando os braços ao por volta do seu corpo, trazendo-a para ele, suas costas tombaram com o peitoral do homem — Vamos primeiro selar nosso pacto, Hipolita. — Sussurrou rente ao seu ouvido, a respiração quente de Louis foi o suficiente para fazê-la encolher-se em seus braços, apenas assentiu. Ele se afastou dela e as mãos dele percorreram de sua cintura até os ombros, ele deslizou a túnica que vestia pelos seus braços, até que a peça caísse de encontro ao chão. Engoliu a seco e pediu aos céus que o momento fosse rápido, não queria prolongar a dor. As mãos dele novamente foram de encontro ao seu corpo, só que dessa vez em suas pernas, ele segurou a barra de sua camisola e quando esteve prestes a tira-la Hipolita titubeou. — Ãaa... certa vez minha tia me falou que uma dama não deve ficar totalmente despida na frente de seu... seu... — Hipolita iria falar marido, mas não achou a palavra apropriada o momento, já que Louis era tudo, menos seu marido e nunca iria ser — Durante a cópula. — Isto é história de velhotas ranzinzas que não devem ser nenhum pouco atraentes. A camisola foi retirada de seu corpo, sua respiração imediatamente ficou entrecortada e estava sendo difícil respirar, sua ceroula, a última peça de roupa que lhe restava foi removida a seguir. Fechou os olhos e fechou as mãos ao lado do corpo sem saber direito como reagir. Ele a jogaria na cama e montaria nela? Ao contrário do que imaginara, ele percorreu seu corpo com as mãos tão carinhosamente que Hipolita estaria mentindo se dissesse que não estava gostado de seu toque. Mesmo que não entendesse o que aquele turbilhão de sensação que se apoderava de seu corpo significava. Os dedos de Louis foram resvalando seu seio, apalpando-o, que foi difícil não controlar os gemidos teimosos que lhe fugiam pela garganta, apoiou-se nele sentindo de repente as pernas bambas, agora os lábios dele que a acariciava o pescoço, a pontinha úmida e quente de sua língua trançando círculos por aquela região. Um gemido mais alto voltou a escapar por sua boca, Louis gargalhou imediatamente. O guerreiro a tirou do chão com facilidade, colocando-a sob a camisa prendendo seu corpo ao dela, Hipolita fitou intensamente Louis que também a fitava sem dizer nenhuma palavra, tentou ficar à vontade mesmo sendo observada por ele, Louis parecia um bloco de gelo, de repente ele levantou-se da cama a deixando desorientada, então o viu tirar a vestimenta, uma por uma, até que ficara completamente desnudo, aquela vista era incrível, esplendida. Desviou o olhar antes que ele percebesse que estava o espiando. — Poderia por favor se apressar, milord? — Não tenho pressa. — Pois eu tenho, quero acabar logo com esse martírio. — Por que achas que é algo r**m Hipolita? Não me diga que também foi sua tia que colocou isso em sua cabeça? Ele estava claramente tentando provoca-la, o tom de zombaria em sua voz deixava isso claro. Não respondeu, não iria trocar farpas com ele pois era exatamente o que Louis queria. — Como havia lhe dito antes, eu só toco em uma mulher para lhe dar prazer e é exatamente o que tu vais sentir hoje milady, aposto que vai querer repetir. — Pelo visto ele não era nenhum pouco modesto. — Duvido muito disso. Louis não esperou muito para estar novamente na cama, sobre ela, permaneceu fitando-o fixamente, seu corpo quente e pesado a deixava sem defesas, queria nunca ter coragem para fazer o que faria agora, mas estava hipnotizada demais para pensar em arrependimentos futuros, sem esperar pela atitude dele Hipolita o beijou, com ao menos tentou, nunca havia feito isso antes, encostos seus lábios nos dele, se assustou com a maciez, ao mesmo tempo que se irritou por Louis não ter correspondido sua caricia, quando sessou o beijou pronta para se afastar ele voltou a beija-la, derrubando completamente cada muro que erguera ao longo desses anos, as mãos dele vasculhavam seu corpo como lenha sendo lançada à fogueira, seus beijos a estavam deixando tonta. Agarrou os braços deles, apertando-os timidamente, a boca dele era tão boa de uma maneira que Hipolita nunca imaginou que séria, sentia-se espremida nos braços dele, mas não tinha forças e nem vontade de se afastar, o peitoral dele era forte e cálido, podia sentir por conta que seus mamilo enrijecidos roçava de forma gostosa nele. Ele usou a língua para afagar a sua, sem muito jeito tentou retribuir, ao ouvir o gemido de satisfação dele soube que estava que estava fazendo da forma certa, Louis forçou um pouco mais seu queixo para baixo para penetra-la ainda mais com sua língua voraz e macia. Todo aquele frio que castigara a noite fora embora com a aproximação dele, a pelve dele esmagava sua cintura, a firmeza dele pressionava sua i********e causando um formigamento no centro das pernas. As mãos do guerreiro trilharam seu corpo até chegar no botão de carne no meio de sua v***a, largou os lábios dele e afundou a cabeça entre as cobertas arqueando todo seu corpo, os pelos ásperos da barba dele roçou em seu pescoço provocando-a. Um pensamento lhe causou certa dúvida, porque haviam tantas histórias fantasiosas sobre a primeira vez de uma mulher se até agora tudo o que sentia provava ser diferente? Ou era Louis quem era diferente? Não sentia náuseas quando Louis a beijava, bem diferente de quando Lord Byron lhe tentou roubar um beijo, Hipolita não pensou que seria possível, mas naquele dia o asno que sentia por ele tornou-se maior. Um dedo se aprofundou dentro dela, não soube direito como explicar como se sentia porque tudo que conseguiu fazer foi rumorejar, desnorteada, seu corpo fraquejou, em uma outra hora se lastimaria por ter sido tão fraca. Embora a pegada fosse firme, o toque dele era gentil e dócil, ele movimentou os dedos dentro dela, a latência tornara algo costumeiro desde que ele a tocara pela primeira vez. A boca firme outra vez se apoderou da dela, Hipolita se contorceu do confinamento que a impôs, vivenciando algo novo, tudo dentro dela estava entrando em combustão, descontrolada por clamar mais de seu estigma, elevou os quadris e os remexeu na direção em que os dedos dele a acariciava. Céus, ela o desejava, gostava de seu toque, de seus beijos, do toque de seus dedos dentro de sua i********e, dos gemidos que ecoara da boca de Louis. Hipolita sentiu-se vazia quando os dedos do bárbaro se afastaram dela, abriu os olhos e soltou o ar que nem havia se dado conta que tinha prendido. Ele gostava de beija-la, isso também a surpreendeu pois não sabia que homens gostavam de fazer isso durante a cópula, havia tantas coisas que não sabia. — Então, tu não me pareces insatisfeita, milady. — Ele constatou com certa ironia. Precisou de alguns segundos para voltar a sua postura normal e respondê-lo: — Por certo, que não estou, mas também não quer dizer que estou gostando. — Retrucou orgulhosa demais para admitir algo. O sorriso malicioso dele a deixou desnorteada, Louis abaixou a cabeça levando-a até seu pescoço e passando os lábios pela região, novamente Hipolita sentiu cócegas causada pela aspereza da barba dele, soltou um gritinho prazeroso que o fez parar, droga, ele a estava testando. — Ninguém mente para mim. — Declarou fitando-a nos olhos, ela apenas assentiu roboticamente, sentindo o toque da mão dele em sua perna, ele a puxou para seu quadril, fazendo seus sexos se tocarem, ambos suspiraram, algo no olhar de Louis indica que seria agora. Passou os braços por volta de seu pescoço, gemeu quando sentiu a ponta de seu m****o tocar-lhe a i********e, ele estava tão quente que parecia brasa, foi inevitável não gemer rente a excitação instantânea, percebeu o quando ele tentara ser cuidadoso ao fazer pressão em sua entrada, esse gesto a fez sentir-se mais enternecida, ainda que cada vez que Louis avançava em sua direção o incomodo aumentava, um grito angustiante escapuliu por sua boca, o homem por cima de Hipolita a calou, tomando-a em um beijo frenético, que em seguidos se tornou voraz. Não conseguiam se fartar um do outro, a dor que vivenciou no começo foi substituída por prazer, as mãos indisciplinadas vasculhavam todo o corpo com apresso, sentia a todo momento seu ventre de contrair, estava trêmula e sensível. Seu corpo reagia como se estivesse acostumado aquela satisfação. Louis movia sua ereção dentro dela com rapidez, a mesma com que devorava a boca, a todo momento ela o apertava em seus braços e arqueava os quadris para que ele fosse mais fundo, ele estava selvagem, Hipolita febril, não importava se o corpo dele faltava esmaga-la toda vez que ele estocava mais forte dentro de dela, pois a sensação era gloriosa e incomparável. A voz rouca e sensual vociferando palavras pecaminosas era tão libidinoso quanto o cheio másculo dele, seu quadril fora erguido por ele que segurando em suas nádegas aprofundou os movimentos, Hipolita soprou afoita, gritando por ele, uma pulsação dolorosa se fez presente em sua virilha fazendo com que sua i********e se contraísse, então aconteceu o que pensava que jamais aconteceria com uma mulher em sua primeira vez, ela chegou ao clímax, puro, excitante e esmagador, junto com seu g**o foi se esvaindo todas suas forças. Louis a envolveu em um beijo terno e intenso antes de explodir em seu êxtase, rugindo em sua boca, fora delicioso sentir o prazer dele aquecer seu interior, então desabou em cima dela, Hipolita lambeu seus lábios com o sabor salgado. Agora seu pacto estava selado!
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD