Lucifer estava sentado no centro do salão, as mãos movendo-se com uma precisão meticulosa enquanto abria os baús repletos de ouro e prata. O brilho das moedas refletia na luz suave das tochas, iluminando seu rosto imponente. Cada pedaço de metal precioso parecia confirmar sua autoridade, sua vitória. Ele olhou para os tesouros com um sorriso satisfeito, mas, ao mesmo tempo, algo em seu peito parecia vazio, como se o brilho de todo aquele ouro não fosse suficiente para preencher o abismo que ele sentia dentro de si.
Dino entrou no salão com passos silenciosos, trazendo uma bandeja de frutas e pães para Lucifer. Seu olhar percorreu os baús de tesouro e, sem pensar, comentou em voz alta:
— Isso alimentaria a cidade inteira por dias.
Ele não se deu conta de que havia falado em voz alta, mas
