Sebastian
— Zara! — eu grito, querendo saber onde essa mulher se meteu.
— Estou aqui, calma. — ela entrou no quarto e tirou os chinelos. — Por que está gritando, chefão?
— Porque você me deixou sozinho. — ela riu e voltou pra cama. — Onde foi, hein? São três da manhã. — olhei o relógio.
— Jogar aqueles potes no lixo. Podiam juntar formiga.
— Hm. Demorou muito.
— Bebi água também.
— Hmm... — eu fiquei por cima dela, agarrando sua cintura e cheirando seu pescoço.
— Tudo isso é para eu não fugir? — sorri, e sei que ela também.
— Claro. Não durmo mais sem você.
Ela beijou o lado do meu rosto. Com uma de suas mãos, ela coça minhas costas com delicadeza.
— Ninguém chegou ainda? — perguntei, me dando conta que gritei o nome dela sem nem ligar se havia mais alguém dormindo.
— Não.
