capítulo 38

807 Words

Narrado por Neguim (porque depois de uma missão dessa, só rindo pra não chorar do talento que a gente tem) A laje tava pegando fogo — mas não de sol. Era de zoeira. De missão cumprida. De orgulho pulsando nas veias. Pulga rolava no chão, gargalhando igual criança que escapou da surra. Gargalo batia palma com o pé, dizendo que merecia Oscar. Faísca improvisava um discurso: — “Senhoras e senhores da Academia, hoje entregamos o prêmio de melhor atuação do século pro bonde do Ferreira, por sua obra-prima: ‘A Fuga da Mel’!” — “E eu quase morri!” — gritou Pulga, fingindo mancar. — “Pulando portão, caí de b***a, tia Nêga me ameaçou com rodo!” Gargalo, rindo, completou: — “Teve grito, teve lágrima, teve espuma na boca do Faísca fingindo desmaio…” — “Foi sabão!” — corrigiu Faísca. — “Eu

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