capítulo 119 continuação

874 Words

— “Tá tremendo, Melissa?” Engoli seco. — “Não tô, não.” — menti, na maior cara de p*u. Ele riu, e o som foi grave, colado no meu pescoço, entrando na minha pele como tatuagem. — “Não parece… Meu toque ainda desperta algo em você.” Fechei os olhos. Merda. Por que ele fala assim? Por que me conhece desse jeito? Por que ainda sabe onde dói e onde acende? A mão dele apertou mais forte minha cintura, me puxando pra mais perto. O corpo dele colado no meu, quente, firme, sem espaço pra recuar. — “Antes…” — ele começou, a voz mais baixa, mais densa. — “Eu ainda era um moleque.” O coração bateu mais forte. — “Hoje não.” — ele continuou, encostando os lábios perto da minha orelha. — “Hoje, Melissa… tu não imagina o que eu posso fazer com esse teu corpo.” Minha pele toda arrepiou. O sangue

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