A minha mãe e eu entramos numa ambulância, onde tentavam estancar o sangramento. Apenas segurei a mão do meu filho e comecei a pedir a Deus por ele, implorando para que ele não tirasse a única razão que eu tinha para acordar todas as manhãs, para lutar, para viver. Chegamos a uma clínica, e com a mesma velocidade os auxiliares tiraram Dylan da ambulância, enquanto eles corriam eu os segui apressada. Eu estava descalço, nem me importava onde deixei os sapatos. Corri muito atrás deles, mas parei no momento em que uma enfermeira me parou. — Senhora, a senhora não pode entrar, a criança vai ser tratada, espere aqui fora, vão tentar estancar o sangramento. Eu ouvi ela dizer, mas não respondi nada, então a minha mãe teve que me pegar pelos ombros para me sentar na sala de espera. Fiquei ali,

