Pesadelo narrando Vejo ela subindo em direção à nossa casa com algumas sacolas na mão. Paro o carro bem perto dela e abaixo o vidro. — Entra. — digo seco, sem paciência. Ela me olha surpresa com o tom da minha voz, mas não fala nada. Os vapores que estavam fazendo a segurança dela já se aproximam e colocam as sacolas no porta-malas. Ela entra no carro e eu acelero direto pra casa. No caminho, o silêncio entre nós é pesado. Vejo pelo canto do olho que ela tá meio desconfortável, mas eu também tô fervendo por dentro. Minha mulher, grávida de quadrigêmeos, andando por aí sem me avisar? E ainda por cima com aquele vestido? Chego em casa, entro direto na garagem e estaciono o carro. Desço batendo a porta e vou até o porta-malas, pegando as sacolas enquanto ela já sai do carro. — Vai entra

