Pesadelo A rua tá escura, o silêncio só é quebrado pelo som dos nossos passos no asfalto. Cobra anda ao meu lado, os vapores cercam a área, atentos. O desgraçado do Sandro tá encostado numa parede, trocando ideia com dois caras. Quando nos vê, tenta correr. — Segura esse merda! — grito, e os vapores partem pra cima. Ele m*l dá dois passos antes de ser derrubado no chão. Me aproximo devagar, o som das batidas do meu coração ecoando nos ouvidos. — Levanta essa p***a! — ordeno, e os vapores puxam ele pelos braços. Sandro tenta se justificar, a voz tremendo: — Foi sem querer, mano! Eu só... eu nem sabia que era tua mulher! A raiva me cega. Dou um soco no meio da cara dele, o baque ecoando na rua. — E agora sabe? — pergunto, segurando ele pelo colarinho. — Tu empurrou minha mulher escad

