continuação As palavras dele bateram forte em mim, mas não o suficiente para me fazer esquecer a dor que eu sentia. Minhas lágrimas começaram a escorrer antes mesmo que eu percebesse. Limpei o rosto com a mão, tentando conter o turbilhão dentro de mim. — Casado? — Minha voz saiu embargada, mas cheia de dor e indignação. — Quando não dormia comigo, dormia com quem? Com a mulher? Ele continuou me encarando, mas não respondeu de imediato. Eu ri sem humor, sentindo a revolta crescer dentro de mim. — Que amor era esse, Marcelo? — Minha voz tremia, mas eu não parei. — Eu me entreguei a você, acreditei em você, e agora você vem me chamar de interesseira? Ele abriu a boca para falar, mas eu não dei tempo. — Vai me dizer que quando não fazia sexo comigo, fazia com ela? — Meu peito subia e de

