Pesadelo narrando Me inclino e beijo Rayanne de leve, mas antes que eu possa aprofundar o momento, o rádio toca no meu bolso, interrompendo qualquer clima. Fecho os olhos por um instante, já imaginando que não vem coisa boa. — Visão. — Armamento chegou — a voz de Cobra soa do outro lado. Respiro fundo, passando a mão no rosto. Era só o que faltava. Não posso deixar esse tipo de entrega solta por muito tempo. — Tô indo. Desligo e olho pra Rayanne, que me encara sem dizer nada. A expressão dela já não é a mesma de antes, e eu sei que ela não gosta dessas interrupções. Mas essa é a vida que eu levo, e ela sabe disso melhor do que ninguém. Me aproximo e deixo um beijo rápido nela, tentando quebrar o clima estranho que ficou. — Não sei se venho pro almoço, tô cheio de coisa pra resolver

