Hikari X Kiyohime

2504 Words
Maruyles e Anchin iriam agora presenciar a primeira luta que viriam de Hikari. Esta se mostrava disposta a acabar com o m*l pela raíz, isto é, iria dar um fim nessa situação, mas não sabia ao certo se era correto ou não fazer isso. Anchin estava errado em sua posição, mas Kiyohime também não tinha razão em ter feito o que fez, ainda queria acabar com Maruyles e ela.  Nesse momento, Kiyohime estava totalmente focada na luta que iria ter com Hikari. Ela sorri e indaga: — Acha mesmo que pode me vencer?  Hikari sorri e responde: — Eu não acho que irei vencê-la. Eu tenho certeza.  Isso deixou Maruyles impressionado internamente. Admirava Hikari pela sua determinação nesse momento e esperava pelos momentos em que a luta iria se desenrolar. Cruzando os braços, estando ao lado de Anchin, que estava sentado no chão mesmo, eles acompanhavam aquela luta que iria se desenrolar.  Hikari pega seu arco e flecha, onde a mesma estava começando a ficar em chamas. Ela aponta para Kiyohime que pareceu desapontada com o posicionamento de luta de sua adversária.  — Acha mesmo que assim vai conseguir vencer? Ridículo!  Hikari sorri e responde: — Veremos se é ridículo ou não.  Ela atira a flecha e quando fez isso, a mesma estava pegando fogo em uma forma muito rápida, onde impressionou a todos que estavam acompanhando a luta. Kiyohime se esquiva no reflexo e por pura sorte não foi atingida com tudo. Ela invoca serpentes que iam rapidamente na direção de Hikari. As serpentes teriam saído do chão, mas a hirou teria queimado as serpentes com o olhar, o que impressiona Maruyles. Não sabia que ela tinha tal capacidade. Em seguida, Hikari joga uma flecha que estava em chamas, no entanto, Kiyohime se esquiva e estica seu braço. Hikari some em chamas e reaparece atrás de sua adversária, onde a mesma se mostra surpresa por conta da façanha de Hikari.  No entanto, Kiyohime se transforma em uma serpente e tenta se enroscar em sua adversária, mas sentiu ela concentrar uma grande quantidade de calor e decidiu largá-la ou iria se complicar. Afastou-se e voltou ao normal.  — Você quase conseguiu me pegar, hirou. — Disse Kiyohime, com um sorriso. Mesmo que quase fora queimada por sua adversária, estava confiante que iria vencê-la. Não poderia falhar nesse momento, já que odiava os hirous, como todo akuma tem em pensamento.  Hikari concentra chamas em suas mãos que assumem formas de flechas. Isso impressionou a quem estava assistindo e viram Hikari lançar o ataque em Kiyohime, mas a mesma se esquiva no reflexo, mas Hikari não iria parar de atacar até aí. Ela lança várias flechas de fogo na direção de Kiyohime. A mesma faz seus olhos brilharem e seu cabelo assume a forma de serpentes.  — Mas o que é isso? — Indaga Maruyles, impressionado com o que estava vendo agora.  As serpentes lançam raios de energia em suas bocas e teriam destruído as flechas.  Hikari estava impressionada com o que via. Ela franze a testa por decepção, mas não podia negar que sua adversária era muito forte. Conseguia defender seus ataques muito bem enquanto estavam lutando. Tinha que fazer alguma coisa para que a sorte estivesse ao seu lado, caso contrário, as coisas iriam complicar para ela.  — Qual o problema, querida? Está enferrujada? — Indaga Kiyohime.  Hikari força um sorriso e responde: — Não é nada disso. Estou apenas lhe testando. — Mesmo? Pois eu irei lutar a sério! — Disse Kiyohime, que invoca várias serpentes, que estavam em todos os lados.  Maruyles, ao ver isso, vê que sua espada estava brilhando e um campo de força de gelo teria se formado para ele e Anchin. Por hora, eles estariam seguros no momento. Agora bastava contar com Hikari, se ela saberia lidar ou não com tantas serpentes. Outro problema seria o supermercado em que estavam. Não sabia que horas estavam sendo agora e pode ser que esteja até aberto o estabelecimento e eles não perceberam. Se fosse isso, seria sorte não terem entrado no depósito ainda para pegarem algo.  Vamos voltar ao foco para a luta.  Hikari consegue criar asas de fogo e impressiona Maruyles.  — "Minha nossa. Hikari parece ser bem habilidosa com o fogo, pelo visto."— Pensa o rapaz, que não imaginava que ela fosse capaz de fazer isso.  Hikari estava nos ares enquanto via várias serpentes ao seu redor. Estava mirando elas e tentava encontrar uma situação de acabar com tudo isso, antes que o pior viesse a acontecer.  — "Só existe um jeito de dar um fim nessa situação, mas isso irá comprometer o depósito".— Pensa a hirou. — "Mas não tem jeito. Essa é a única maneira". Ela olha para Maruyles e fala: — Saia do depósito e leve Anchin com você!  Quando ela disse isso, deixou Kiyohime confusa. O que ela iria fazer que chegaria a ponto de Maruyles e Anchin saírem de perto?  O brasileiro também não entendia. Mas como ela era quem estava tentando controlar a situação, iria fazer o que ela pediu. Pegou Anchin e a sua espada brilha novamente, agora os teleportando dali. O campo de força de gelo já tinha sumido e agora só estava Hikari e Kiyohime no depósito. A mulher cobra estava confusa sobre o que ela iria fazer. Será que seria algo relativo ao seu poder de fogo? Não tinha muito o que pensar, apenas viu uma aura invadindo o corpo de Hikari. Essa aura era vermelha e cada vez que a hirou se concentrava, esse poder misterioso se expandia. O que poderia ser aquilo?  Hikari estava expandindo o seu poder ainda, mas é claro que Kiyohime não ficaria parada ali observando, iria atacar. Seus olhos brilham e as serpentes abrem suas bocas.  — Você irá sofrer com os raios de energia que elas lançarem. Ia lançar veneno, mas isso chamaria atenção de quem poderia estar por perto.  Logo, as serpentes lançam seus raios de energia, mas a aura vermelha de Hikari teria formado um campo de força ao seu redor e conseguiu se defender. Ela teria concentrado o calor ao seu redor para poder se defender dos ataques e assim poder fazer aquilo que estava fazendo.  — Nem isso conseguiu detê-la? Maldição! — Disse Kiyohime, irritada.  Seus olhos brilham novamente e ela faz as serpentes lançarem raios mais potentes, mas o campo de força de fogo de Hikari era muito forte. Conseguia resistir aos ataques das serpentes, no entanto, Hikari começou a temer que isso não fosse o suficiente, não enquanto ela estivesse concentrando poder, além de ter que concentrar para que não deixasse Kiyohime ilesa.  A mulher cobra não entendia. O que ela estaria planejando fazer?  Enquanto isso, Maruyles estava na cobertura do supermercado junto com Anchin. Este já tinha desmaiado, deve ser por conta do nervosismo que estava, mas não sabia ao certo se era exatamente isso ou não.  O rapaz decide ver se tinha alguém frequentando o estabelecimento e por sorte não havia ninguém, sinal que as garotas poderiam lutar à vontade.  O vento começou a se manifestar nesse momento, mas era mais uma brisa do que mesmo uma ventania. Esse mesmo vento balançou os cabelos de Maruyles que estavam presos em seu tradicional r**o de cavalo. Ele olha para Anchin. Estava pensativo sobre essa situação e que o envolvia. Por que esse casal, que aparentemente se dá tão bem tem que acabar assim? Por que isso acontece logo com eles? Não conseguia entender.  Maruyles olha ao redor da cidade. Estava perdido em seus pensamentos, ao mesmo tempo que ansioso. Poderia muito bem sair vitoriosa Hikari, ao mesmo tempo que Kiyohime também tinha chances de vencer. Dependendo da situação, ou comemoraria ou lutaria, mas optava pela primeira. Queria que Hikari vencesse. Veio em sua mente o quão habilidosa ela era e de fato, não se podia negar isso.  — "Quem sabe um dia nós não nos enfrentemos? Só para saber quem de nós é o mais forte".— Pensa Maruyles.  Ele volta a olhar para Anchin e ainda tinha Hikari em seus pensamentos. Queria que ela vencesse. Desejava isso. Sabia que venceria e quem sabe essa situação acabasse o mais rápido possível. Só o que podia fazer nesse momento era esperar Enquanto isso, na luta, Hikari ainda estava se protegendo dos ataques que Kiyohime realizava contra ela, mas não sabia se iria aguentar por muito tempo ou não, apenas estava concentrando sua energia por algum motivo.  Talvez revelemos ao leitor, que pode estar curioso sobre o que Hikari estaria fazendo que quer concentrar poder. Hikari pretende concentrar todo o seu poder de fogo para que pudesse derrotar Kiyohime. Só iremos relatar isso. Queremos que o leitor veja o que acontecerá.  No entanto, Kiyohime não sabe, tão pouco entenderá o que Hikari está fazendo. Ela pensa que sua adversária está apenas aumentando seu poder, o que ela pode pensar que é inútil fazer isso contra ela, já que se acha invencível nesse quesito.  Kiyohime volta a atacá-la com as suas serpentes e Hikari estava aos poucos não conseguindo suportar mais os ataques que estava sofrendo. Quanto mais poder concentrar, mais ela ficava cansada e perdia a concentração de sua defesa, o que era vantagem dupla para Kiyohime.  A mulher cobra continuava atacando com as suas serpentes e Hikari se sentia pressionada. Tinha que concentrar todo seu poder para que pudesse derrotá-la, mas sofria com os seus ataques. Não estava mais aguentando.  — "Mais um pouco". — Pensa Hikari.  Kiyohime insistia, mas estava frustrada. Não entendia por que sua adversária não revidava. Por acaso estava a subestimando? No entanto, ela percebe que sua defesa estava enfraquecendo, sinal que era o momento de continuar atacando e era exatamente o que estava fazendo, mas fazia suas serpentes atacarem com mais intensidade.  — Vamos, minhas belas serpentes! Ataquem essa maldita e não deixem que ela sobreviva! — Disse Kiyohime e era exatamente o que estava acontecendo nesse momento. Elas ficaram atacando Hikari até que ela se desse por vencida (ou não)  No entanto, Hikari, mesmo que estivesse já cansada de suportar os ataques, chega no seu poder máximo e ela desfaz o campo de força, onde com um grito estrondoso e poderoso, ela abre todo o seu corpo, braços, pernas, peito e coloca a cabeça para trás, liberando um poder que fazia sair fogo em todo o lugar, inclusive as serpentes e a própria Kiyohime estavam pegando fogo.  — O quê? Mas o que significa isso? O que é isso? — Indaga Kiyohime, que via seu corpo estar queimando e estava desesperada.  Hikari estava olhando para ela seriamente e ainda tinha suas asas de fogo que não deixavam que ela caísse.  — Essa técnica consiste em queimar todo o ambiente e quem estiver nele. Nesse caso, é o que aconteceu com você, Kiyohime. Eu não queria que isso acontecesse, mas vai ter que acontecer. Você já está sendo queimada e não pode mudar essa realidade.  Kiyohime grita de dor, pois as chamas a queimavam como se fosse papel. Ela grita de uma forma tão intensa que isso chama atenção de Maruyles e de Anchin, que tinha acordado há pouco.  — Mas o que é isso? — Indaga Anchin, que quando eles chegam no buraco que tinha na cobertura do supermercado, viram Kiyohime estar queimando em chamas.  Ambos estavam impressionados. O depósito estava pegando fogo, mas Hikari não era afetada pelo mesmo.  — Minha nossa… — Disse Maruyles. — Hikari… Você é mesmo muito forte…  Hikari estava vendo Kiyohime derreter com as chamas até que virou pó. Aos poucos, as chamas que atingiram todo o depósito foi se apagando, mas eis que acontecesse uma explosão.  — Essa não. — Disse Hikari. — Esqueci que tinham produtos inflamáveis por aqui. Maruyles! Anchin! Vamos sair daqui rápido!  — Certo! — Disse Maruyles e sua espada brilha, tendo se transformado em uma prancha de gelo. Isso deixou o rapaz intrigado e ele sobe na prancha e sai voando.  Anchin é pego pelos braços por Hikari e eles saem do supermercado, onde o mesmo teria explodido.  — Nossa. — Disse Maruyles.  — Deveriam ter muitos produtos inflamáveis por lá. — Afirma Hikari. — Mas isso não importa. Vamos, pessoal, senão vão acabar nos prendendo por ter explodido aquele supermercado.  Logo, os três teriam se afastado ao máximo que lhes era permitido daquela explosão.  Mais tarde, Anchin, Maruyles e Hikari estavam na cobertura de um prédio. Era o mesmo onde Anchin morava. Enquanto eles estavam indo para lá, Anchin teve um sentimento de tristeza. Não imaginava ter que perder sua namorada por conta disso, mas se sentiu m*l por ter a negligenciado por conta dela ser uma hirou. Se pudesse voltar atrás, faria isso. No entanto, ele acreditava em sinais positivos e tinha certeza que iria encontrar a pessoa certa para satisfazê-lo. Não iria mais negligenciar ninguém. Isso foi uma lição de vida para ele para nunca julgar as pessoas por quem elas são e sim tratá-las da mesma maneira como é tratado por elas. Essa é uma lição que ele levaria para a vida a partir de agora.  Virando a página, ele se mostra grato pelo o que Maruyles e Hikari fizeram por ele. Mostrou-se grato por isso e ele fala: — Não sei onde estaria se não fosse por vocês. Mas não se preocupem, eu aprendi a lição de nunca julgar ninguém por quem elas são.  — Exatamente, porque se dependesse de mim, você iria se dar m*l estando com a sua ex agora. — Responde Hikari. — Eu fiz isso porque é dever dos hirous defender os fracos e os oprimidos de quem é mais forte.  — Nossa, então eu sou fraco e oprimido?  — Talvez.  Maruyles dá uma risada e responde: — Bem, Anchin, eu fico feliz que você tenha aprendido a lição e espero que isso não volte a acontecer de novo. Cuide-se e quem sabe não nos falamos na próxima.  Anchin sorri para Maruyles e responde: — Sim, seria legal revê-los um dia. Espero que se cuidem também e boa sorte no que fazem!  — Obrigada. Até mais! — Disse Hikari que cria suas asas de fogo novamente e sai voando.  — Até mais, Anchin. Cuide-se! — Disse Maruyles, que faz sua prancha virar um grifo e ele monta no mesmo, onde vai acompanhar Hikari no vôo.  Anchin olha para eles e sorri enquanto acena. Poderia ter perdido sua namorada, isso era fato, mas ganhou dois amigos que sabia que podia contar com eles, de alguma forma.  Enquanto Hikari olhava para frente, escutou Maruyles dizer: — Nossa primeira missão concluída.  A ruiva sorri e responde: — É verdade. Eu adoraria ver você em um combate, mas eu queria enfrentar aquela Kiyohime, então por isso não o deixei, fora que ela estava nua e…  Quando ela olha para Maruyles, viu que ele estava corado. Ela começa a rir e fala: — Seu bobo.  Maruyles não disse nada. Apenas olhava para a frente distraído pela paisagem do céu enquanto voavam.  Ele escuta Hikari dizer: — Vamos voltar para a casa. 
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