Rebeca Vasconcellos Prado Ele devorou a omelete como se eu tivesse servido ouro. E, sinceramente? O jeito como ele me olhava enquanto mastigava… foi mais quente do que qualquer palavra. — Isso ficou bom demais. — ele disse, lambendo os lábios. — Mas agora… acho que chegou a hora da segunda parte. Dei um passo pra trás. Cruzei os braços. Inclinei a cabeça com um sorriso malicioso. — É mesmo? — Você prometeu. Depois da comida, eu seria o prato principal. Caminhei até ele devagar. — Prometi. E vou cumprir. Mas… com uma condição. Ele ergueu a sobrancelha. — Qual? — Hoje, Alessandro… quem comanda sou eu. Ele sorriu, de canto. — Isso é uma ameaça? — Isso é um aviso. Peguei a mão dele e o puxei pela casa sem dizer mais nada. Subimos as escadas. Entrei no quarto e fechei a

