capítulo 54

1453 Words

📓 NARRADO POR MAXIMILIANO O barulho do chuveiro virou trilha do meu riso. Ela podia berrar, bater porta, jogar travesseiro, se esconder atrás daquela língua afiada que adora cuspir veneno mas eu já tinha o que importava: prova viva de que o corpo dela me procurava até dormindo. Levantei da cama sem pressa, ajeitei a bermuda na cintura e pedi café no quarto. Não porque eu tava com fome, mas porque queria ver a cara dela quando tivesse que dividir mesa comigo, depois de todo aquele show. Uns minutos depois, bateram na porta. Abri e deixei o carrinho entrar, a mesa coberta de frutas, café, pães, tudo muito bonito. Sentei de lado na poltrona, servi um café forte e fiquei esperando. Não demorou. Ela saiu do banheiro ainda ajeitando o cabelo molhado, a cara fechada como se eu fosse o próprio

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