capítulo 32

1365 Words

MAXIMILIANO Rafael inclinou a cabeça, malícia estampada no canto da boca. O sol do lago batia nos óculos escuros dele, mas eu via a expressão fácil: o prazer de me cutucar. — Vai ser interessante ver o grande Maximiliano, que sempre preferiu mulher calada e submissa, sentado do lado de uma que manda até no ar que respira. Bebi sem responder. O gelo estalou no copo como se risse no lugar dele. — Isso deve te excitar, né? — ele provocou, voz carregada de deboche. Segurei o copo firme, girando o gelo devagar, sem desviar o olhar. A malícia dele batia como cutelo, mas eu não sou de recuar. — Quer que eu responda com a mentira bonita ou com a verdade suja? — soltei, grave. Rafael arqueou a sobrancelha, sorriso preguiçoso. — Sempre a suja. Dei um gole longo. O uísque queimou a garganta,

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