capítulo 18

1048 Words

CAPÍTULO 18 — MAXIMILIANO Voltei da pista com o sangue ainda batendo fora do ritmo da música. Não admito facilmente quando algo me escapa e Jamile tinha acabado de escapar de mim dançando na palma da minha mão sem se curvar. Sentei de volta na mesa. Rafael já me esperava com aquele sorriso debochado de quem viu mais do que devia. Copo de gin na mão, ele me encarou como se tivesse acabado de flagrar uma cláusula escondida no contrato. — Que dança foi essa, Max? — perguntou, rindo. — Você não é de levantar da mesa por ninguém. Muito menos de colar daquele jeito no meio da pista. Segurei o copo de uísque, girando o gelo devagar, sem pressa de responder. Gosto de pensar em silêncio, de deixar o outro se contorcer na própria curiosidade. Mas Rafael não cala. — Fala a verdade, irmão. Aquil

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