capítulo 34

1210 Words

JAMILE Achei que tinha sido clara. Um “não” seco, limpo, direto. Mas tem homem que acha que “não” é só convite disfarçado. Eduardo era desses. Ele surgiu de novo, atravessou a calçada e parou bem na minha frente, peito estufado como se tivesse direito de me barrar caminho. — Peraí, Jamile… aquele dia no bar, a gente dançou junto. Você não vai se fazer de difícil agora, né?Vou me apresentar novamente. Travei a expressão. Segui andando. Ele deslizou do lado, insistente, como sombra m*l-intencionada. — Eduardo. — disse, como se o nome fosse chave. — Primo da Renata. Só me dá uma chance. Respirei fundo. — Eu já disse que não. Simples, final. Mas ele riu. Não foi riso de charme. Foi nervoso. E foi aí que a mão veio novamente: rápida, no meu braço. Aperto leve, mas invasivo. Senti a rai

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