O céu ainda carregava a névoa da madrugada quando Gael saiu da casa principal do bando, os passos pesados esmagando a relva úmida sob seus pés. O cheiro de sangue seco, carvão queimado e magia antiga ainda pairava no ar como um veneno invisível. O corpo — ou o que restava dele — da jovem ômega já havia sido recolhido, cuidadosamente envolvido em panos brancos por ordens de Gael. Ele mesmo ordenara que cada fragmento fosse tratado com respeito. Nenhum pedaço seria esquecido. Nenhuma parte dela deixada para trás.
Heron estava à frente da patrulha de investigação. Sam e Julios lideravam outros grupos. Varrendo o território inteiro com os sentidos aguçados, cada guerreiro com olhos atentos, narizes treinados, garras à flor da pele. Procuravam qualquer pista: um cheiro estranho, um rastro de e
