Ainda de joelhos no chão, sentindo o corpo inteiro latejar após manter a barreira mágica por tempo demais, Filipe ofegava pesadamente. A terra ainda vibrava levemente sob ele, como se a própria natureza ainda sentisse o resquício da proteção que ele havia invocado. “Luz… o que aconteceu? Não era para termos nos desgastado tanto assim”, murmurou em sua mente, tentando entender por que sentia como se algo muito maior tivesse sido ativado dentro dele. A resposta de seu lobo interior, firme e grave, o fez arregalar os olhos e se levantar num salto. “Nossa companheira está entre eles. Ela é um deles.” Filipe congelou. O coração disparou em sua caixa torácica, batendo tão forte que ele quase não ouvia mais os ruídos da floresta. Virando o rosto lentamente, os olhos prateados dele encontrara

