O aroma do café fresco ainda pairava no ar quando, de repente, um rosnado grave e furioso rompeu o silêncio tenso da mesa. Gael ergueu o olhar, seus olhos já começando a brilhar com um tom azul elétrico, enquanto sua mandíbula se contraía. A mão, que segurava a caneca, tremeu violentamente até que ele a soltou com força, fazendo o objeto se espatifar no chão. Ava, que estava ao seu lado, arregalou os olhos, confusa com a mudança repentina na expressão de Gael. Filipe, mais atento, imediatamente parou de mastigar e ficou imóvel, atento à vibração pesada que tomava conta do ar. Pelo elo mental do bando, a voz de um dos guerreiros de patrulha soou tensa e alarmada: “Alfa, nosso território foi invadido! É apenas um lobo… mas, Alfa, achamos que se trata de Fergus… O lobo… é azul.” Antes qu

