Ava caiu de joelhos ao lado do corpo ensanguentado de Tiana. A loba branca arfava, o flanco subindo e descendo com dificuldade. O cheiro de sangue, o sangue de Tiana, manchava a grama e os dedos trêmulos de Ava. Lágrimas grossas caíam sem controle enquanto ela tocava, com mãos vacilantes, o rosto ferido da amiga.
"Tiana... não… não era pra ser assim... me perdoa... por favor, me perdoa", sussurrou desesperadamente, seus olhos marejados encarando os olhos semicerrados da companheira de infância, agora cheios de dor.
Tiana tentou mover os lábios, mas a dor era intensa demais. Um gemido baixo escapou de sua garganta, e seu corpo relaxou repentinamente. Ava soltou um grito estrangulado.
"Não! Fica comigo! Por favor!"
Um rosnado soou ao longe. Não era qualquer rosnado. Era feroz, primitivo,
