A luz suave da manhã filtrava-se pelas cortinas finas da sala principal da casa dos feiticeiros, projetando feixes dourados sobre os móveis antigos e cheios de história. A brisa que soprava pelas janelas abertas carregava consigo o aroma das folhas frescas e do orvalho, mas dentro daquele ambiente, tudo era tensão e expectativa. Lua flutuava a trinta centímetros do chão, com os cabelos soltos como uma cascata dourada ao redor dos ombros, os olhos concentrados em sua mochila aberta no chão. Canetas, livros, um estojo encantado que nunca ficava sem tinta — todos os itens que precisava para o primeiro dia de aula. No entanto, por mais que tentasse, não conseguia manter sua concentração. Os objetos teimavam em cair ou girar no ar em círculos desordenados, como se refletissem o turbilhão de em

