Sete anos depois A mansão ainda respirava luxúria e decadência. Mas Athos, o senhor da casa, permanecia quieto em sua torre mais alta, envolto em sombras, lembranças e frustrações. Sete anos haviam passado desde que a harpia lhe trouxe a esperança. Uma loba. Uma fêmea ruiva. Alguém que falava com sua loba interior. Um nome sussurrado no ar: Fúria. Mas fora uma mentira. Athos, sempre meticuloso, sempre distante, decidira verificar com os próprios olhos. Deixou os salões de prazeres esquecidos e, numa noite de lua nova, atravessou as florestas e as sombras até se aproximar dos limites do Bando Estrela da Noite. Não entrou. Não seria t**o. Mas seus olhos e ouvidos estavam por toda parte. E, entre eles, um. Um m****o do próprio bando. Corrompido. Seduzido. Athos sentira o cheiro da ambiçã

